Como reconhecer alguém que confia no Senhor?
"Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto."
(Jeremias 17.7-8)
A vida de uma pessoa que confia no Senhor não é necessariamente fácil. Viver e caminhar ao lado de Deus não significa ter caminhos fáceis, estradas perfeitas à frente...
Na realidade, uma pessoa que ama a Deus está sujeita às intempéries da vida, assim como qualquer outra.
Inclusive, os momentos de crise são importantes, pois revelam as fundações sobre as quais a vida de cada um está firmada.
A diferença de alguém que confia no Senhor é a sua reação perante os momentos de crise: quando colocado sob a pressão do calor e da seca, aquele que confia no Senhor "não receia" e "não se afadiga" (vs. 8).
Para reconhecer alguém que confia no Senhor, não podemos ter pressa.
É preciso observar alguém durante a sequência das "estações" da vida, pois não basta ser uma pessoa que frutifica em um determinado momento.
Na analogia com uma árvore, a Palavra diz que aquele que confia no Senhor tem suas folhas sempre verdes e seus ramos não deixam de dar fruto, mesmo em meio às dificuldades.
A maior característica daquele que confia no Senhor é a constância: uma pessoa que tem sua esperança em Deus consegue permanecer firme em meio a situações de oposição (não receia quando vem o calor); torna-se testemunho de esperança (suas folhas não caem), mesmo em meio à destruição; mantém o senso de propósito (não se afadiga) e continua frutificando, mesmo no contexto de deserto.
É maravilhoso observar constância e fruto num terreno onde claramente não há perspectiva!
Tal coisa evidencia poderosamente a misericórdia e bondade do Senhor. As águas da presença e sustento do Espírito são as que nutrem essa árvore, mesmo em meio às adversidades que podem lhe ser impostas, e a fortalecem para ser testemunho do grandioso poder de Deus.
Você quer ser alguém que confia plenamente no Senhor?
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A Canção de Hagar e Jó
Rascunhos
Em meio ao deserto da vida
Quando busco água em vão
Sei que encontrarei Teu auxílio
O Senhor não perde a visão
Se por homens, sou rejeitado
E fujo pra qualquer direção
Tuas promessas não se apagam
Suas palavras se cumprirão
Já sem forças, Tua voz ouvirei
Tão inconfundível, a reconhecerei
Quebrantado e humilde, logo a obedecerei
Renovado e em alto som, proclamarei
O Meu Redentor vive!
Ele é o Deus que me vê
Na hora em que estou bem aflito
Sua mão vem me socorrer
O Meu Redentor vive!
Sua promessa não falhará
O Deus que tem o controle de tudo
Por amor, minha oração ouvirá
"O Anjo do Senhor encontrou Hagar perto de uma fonte no deserto, no caminho de Sur, e perguntou-lhe: Hagar, serva de Sarai, de onde você vem? Para onde vai?
Respondeu ela: Estou fugindo de Sarai, a minha senhora.
Disse-lhe então o Anjo do Senhor : Volte à sua senhora e sujeite-se a ela. Disse mais o Anjo: Multiplicarei tanto os seus descendentes que ninguém os poderá contar. Disse-lhe ainda o Anjo do Senhor : Você está grávida e terá um filho, e lhe dará o nome de Ismael, porque o Senhor a ouviu em seu sofrimento...
Este foi o nome que ela deu ao Senhor , que lhe havia falado: Tu és o Deus que me vê, pois dissera: “Teria eu visto Aquele que me vê?” ...
Hagar teve um filho de Abrão, e este lhe deu o nome de Ismael."
(Gênesis 16.7-11;13;15)
(Jó 19.25)
“Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado."
(Jó 42.2)
Fuja da Cobiça!
A luxúria é uma nomenclatura associada aos pecados associados ao apego aos prazeres do corpo, sexualidade extrema e sensualidade.
Dentro dessa espécie de classificação, podem ser enquadrados diversos pecados que são nominados na Bíblia como incesto, sodomia e outras imoralidades sexuais (como pedofilia, zoofilia e outros...).
Às vezes, ao mencionar deste modo, parece que este tipo de pecado está muito longe de nós! No entanto, a sensualidade, a cobiça, a pornografia e o espírito hedonista, que busca o prazer em primeiro lugar, são práticas que estão também associadas à luxúria.
Os pecados ligados à luxúria distorcem o prazer sexual, o tirando da zona de proteção do casamento e da relação entre um marido e esposa, e abrindo precedentes para a objetificação do outro, da busca da satisfação sexual apenas para si mesmo, para saciar os seus desejos e necessidades biológicas.
Por isso, temos de vigiar, pois essa realidade está muito próxima de nós!
O apóstolo João nos alerta que esse é o espírito deste mundo, mas que aqueles que fazem a vontade de Deus permanecem para sempre:
"Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 João 2.16-17)
Como devemos agir?
* Fuja das tentações!
"Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo." (I Coríntios 6.18)
Às vezes, a melhor estratégia de guerra que podemos ter não é ir para o combate, mas sim fugir dele! Dada a natureza deste tipo de pecado e o fato dele atingir fortemente o nosso corpo, que é o templo do Espírito de Deus, somos aconselhados pelo apóstolo Paulo a fugir das situações que nos colocam frente a estas tentações!
* Desvie os seus olhos do mal!
Davi diz "Não porei coisa injusta diante dos meus olhos" (Salmo 101.3)
O que tem sido colocado diante de você? Você tem permitido que coisas desagradáveis a Deus entrem em sua mente através dos seus olhos? Pornografia e malícia tem alimentado seu coração?
Não se engane! Jesus disse em Lucas 11.34: "A candeia do corpo é o olho. Sendo pois o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso".
Guarde seus olhos daquilo que desagrada a Deus e os coloque nEle, nas coisas que O agradam!
* Incline o seu coração para as coisas do Espírito!
"Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja." (Romanos 8.5)
Precisamos nos voltar às coisas do Espírito! No Senhor, colheremos vida e paz, viveremos como quem está morto para os desejos do mundo e vivificados para andar conforme a vontade do Pai.
Não permita que a luxúria tenha espaço na sua vida. O mundo e sua cobiça passará! Fuja da cobiça e ande conforme a vontade de Deus, pois aquele que anda assim permanece para sempre!
O que fazer quando a vaca está indo para o brejo?
O que fazer quando temos a sensação de estar em um cenário onde o ditado "o último a sair deve apagar a luz!" cabe muito bem?
Jeremias e o povo de Israel viviam essa situação dentro dos muros de Jerusalém.
Cercados pelo Império Babilônico, estavam destinados a um duro confronto, no qual as chances de resistência eram mínimas.
Nesse contexto, Jeremias é interpelado por um de seus familiares para assumir o direito de herança a uma terra pertencente à sua família, em Benjamim. Para isso, ele precisaria dispender um alto valor financeiro (Jeremias 32.8-9).
Em uma terra onde as leis vigentes estavam prestes a ser revogadas, essa compra não faria nenhum sentido, pois quando a Babilônia conquistasse a terra, todos os direitos estabelecidos perderiam o valor.
Diante desse cenário, o que você faria?
"Quando a vaca está indo para o brejo" ou quando ouvimos o recado "O último a sair, apague a luz!", conforme os ditados populares, como agimos?
O mais comum nesses cenários é agir como os outros israelitas que, após um breve período de bondade, onde libertaram seus irmãos hebreus sob jugo de escravidão, recrudesceram nessa prática e novamente oprimiram seus irmãos (veja Jeremias 34.8-11).
Afinal de contas, quando as coisas estão indo para o buraco, os outros ditados deixam claro o que em geral as pessoas fazem: "a farinha para o meu pirão primeiro", "salve-se quem puder".
Mas voltando a Jeremias e a furada "oportunidade" de compra de um terreno: a sua reação, direcionada por Deus, de decidir fazer a compra do terreno, mesmo sabendo que em pouco tempo aquilo não significaria nada, nos dá um testemunho de quem ele é e uma profecia a respeito da sua esperança.
Os tempos difíceis é que revelam o compromisso com os valores da nossa fé e indicam o quanto realmente cremos na nossa esperança!
Para o cristão, enquanto cada um clama pelo que é seu, nós clamamos pelo "Pão Nosso";
Enquanto todos retém para si, somos chamados a dividir;
Enquanto todos economizam forças, nós somos desafiados a andar uma milha a mais!
E isso não é fruto da nossa bondade: é testemunho da esperança introjetada dentro de nós, pelo relacionamento com o Deus vivo!
Assim como a compra do terreno por parte de Jeremias anunciava um futuro retorno do povo à Jerusalém, um momento onde a compra, a venda e a alegria ressurgiria, a nossa ação perante os dilemas da vida testemunha que não há nada nesse mundo que roube a paz e a alegria que Jesus comprou para os nossos corações (veja Jeremias 32.14-15)
Para o cristão, não existe cenário pessimista que seja final, nem mesmo a morte! Cristo venceu o mundo, nos livrou de tudo isso, deu-nos vida eterna e uma certeza inabalável de vitória sobre toda a realidade terrena!
Por isso, andemos como Jeremias: mesmo em cenários difíceis, onde todos os ditados populares de ruína poderiam ser lembrados, continuemos testemunhando ousadamente da nossa fé e sendo profetas de uma esperança eterna!
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Conselhos de Paulo aos Jovens - Como se Manter Firme nos Últimos Dias?
O apóstolo Paulo enviou duas cartas a Timóteo, um jovem e seu filho na fé, o aconselhando sobre várias situações, desde aquelas que envolviam o dia-dia do ministério quanto às relacionadas com a própria intimidade de seu discípulo.
Esses conselhos que Paulo encaminhou à Timóteo servem para os jovens de todas as épocas.
Estudaremos alguns desses conselhos em vários textos que serão postados aqui no blog com o título de Conselhos de Paulo aos Jovens!
Veja outros textos da série:
Conselhos de Paulo aos Jovens - Tenha cuidado de si Mesmo!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Fuja das Doutrinas de Demônios
Conselhos de Paulo aos Jovens - Cuide da sua Saúde
Conselhos de Paulo aos Jovens - Seja um Exemplo
Conselhos de Paulo aos Jovens - Princípios para Bons Relacionamentos
Conselhos de Paulo aos Jovens - Não se Envergonhe do Evangelho!
"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te."
(2 Timóteo 3.1-5)
Paulo alerta Timóteo para o tipo de caráter que as pessoas terão no fim dos tempos: serão pessoas hedonistas, sem amor e cruéis. Homens e mulheres egoístas, voltados a acumular bens e favores apenas para si mesmos.
O apóstolo alerta também no vs. 5, que muitas dessas pessoas terão "aparência de piedade", ou seja dirão que conhecem a Deus, mas viverão uma prática de vida muito diferente daquela indicada pelo Senhor.
A nós é exigido discernir o tempo que estamos vivendo: será que vemos essas características descritas por Paulo operando ao nosso redor?
O apóstolo completa a sua fala aconselhando Timóteo sobre como agir, frente a esses desvios de caráter que também podem nos rodear.
Ele orienta Timóteo a afastar-se dessas pessoas com comportamentos tão nocivos, especialmente daqueles que dizem conhecer a Cristo, mas andam em um caminho tortuoso (v.5).
Assim deve ser a nossa atitude também!
Essa orientação tem muito sentido, especialmente quando estamos cientes de que os maus comportamentos são transmitidos por osmose. Quando andamos ao lado de pessoas que agem erradamente, é muito fácil capturar essa forma de agir e replicá-la.
Já os bons exemplos, a fim de serem seguidos, geralmente envolvem oração, humildade e dedicação, ou seja são mais trabalhosos!
Esse afastamento não está relacionado à pessoa que pecou, se arrependeu e pediu perdão, mas sim às pessoas que pecaram, foram repreendidas e ensinadas sobre o seu erro, porém mesmo assim fazem a opção de caminhar afastadas dos propósitos do Senhor, sem sinal de arrependimento e transformação.
(Veja Mateus 18.15-17 e 2 Tessalonicenses 3.6;14-15)
Por outro lado, na sequência do texto, o apóstolo Paulo complementa:
"Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu." (2 Timóteo 3.14)
Às vezes, ao olhar para os lados e ver tantas pessoas agindo conforme seus próprios pensamentos, podemos cair na tentação da comparação e baixar o nível de santidade que Deus estabeleceu como referência para as nossas vidas.
Porém, Paulo aconselha Timóteo a permanecer firme nos compromissos que havia aprendido da palavra do Senhor!
Do mesmo modo, nós devemos viver a vida olhando fixamente para Cristo e não nos deixando levar pelo comportamento das pessoas ao redor. Busquemos na palavra de Deus a orientação para a vida e a sigamos com perseverança!
Desse modo, mesmo em tempos difíceis e de esfriamento espiritual, viveremos o propósito do Senhor e testemunharemos Sua luz no meio da sociedade.
Como você lê o Momento que te cerca?
Logo após a morte do rei Salomão, o povo de Israel procurou pelo rei Roboão, filho de Salomão e recém conduzido ao trono, para entender como se dariam as exigências de trabalho e de pagamento de impostos durante o seu reinado (v. 2-4).
Salomão havia sido um rei muito sábio, mas seus empreendimentos exigiram do povo grande esforço físico e financeiro, levando os israelitas à uma exaustão.
Após ouvir os questionamentos e antes de respondê-los, Roboão procurou conselho entre os sábios idosos, que acompanharam o reinado de seu pai, e os jovens, seus amigos (v. 5-11).
Roboão não ouviu os conselheiros mais velhos, que o aconselharam a diminuir a carga do povo. Ele preferiu o conselho dos jovens, que o orientaram a passar uma imagem de alguém que seria ainda mais duro e exigente que seu pai.
"...Meu pai lhes tornou pesado o jugo; eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai os castigou com simples chicotes; eu os castigarei com chicotes pontiagudos".
(2 Crônicas 10.14)
Diante desse cenário de tamanha incompreensão por parte do rei, o povo de Israel se rebelou contra a dura condição a qual estava submetido.
Em seguida, o reino fragmentou-se: dez tribos seguiram a Jeroboão, enquanto Judá ficou sob o reinado de Roboão, o rei insensato.
Como você tem lido os "momentos" que te cercam?
Às vezes, em variados aspectos da vida, pessoas e situações ao nosso redor estão implorando por uma mudança de postura da nossa parte. A família pede mais atenção; o trabalho pede nova capacitação; o relacionamento com Deus, mais intensidade...
Condições que berram aos ouvidos, pulam diante dos olhos, mas nós não temos dado atenção a esses fatos! Ao invés de ouvir os conselheiros sábios, temos escutado opiniões que não acrescentam; pelo contrário, levarão aquilo que está em nossas mãos a fragmentar-se.
Por vezes, precisamos saber ler o "momento" que nos envolve e perceber que seguir com o mesmo comportamento de outrora não é coerência, é tolice!
Reconsiderar, abrir mão da razão, doar-se mais, fazer renovado esforço, pedir perdão são atitudes sobre as quais não podemos ser orgulhosos, ainda mais se o "momento" nos pede para agir desse modo.
Sejamos mais sábios do que Roboão para não sofrermos as mesmas consequências que ele sofreu.
Cerque-se de conselheiros sábios (não importa a idade!), peça discernimento do Espírito para entender o "momento" ao seu redor e a inteligência para agir de modo correto!
Um Desafio à Generosidade!
Não é fácil ser generoso, especialmente quando encaramos essa característica com a face do nosso velho homem.
Este comportamento é impossível de existir sem a direção e a orientação sensível do Espírito Santo!
Vamos refletir sobre o que a Palavra traz a respeito de generosidade, para aprendermos sobre a maneira como o Senhor quer que nos comportemos frente a esse desafio!
Só podemos dar daquilo que temos recebido!
"Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo.
Reparta o que você tem com sete, até mesmo com oito, pois você não sabe que desgraça poderá cair sobre a terra." (Eclesiastes 11.1-2)
"Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia." (Mateus 6.11)
Acima de tudo, a generosidade precisa partir de um contexto de humildade. Por isso é importante lembrar: nunca seremos geradores de nada, só podemos compartilhar algo que recebemos!
Se temos pão para atirar na água, isso é consequência do fato de recebermos pão do Senhor para suprir as nossas necessidades.
A generosidade segundo Deus só nasce a partir de corações que já entendem ter sido abençoados!
Esse entendimento é importante, pois Deus não quer nos incentivar a uma generosidade motivada por barganha; devemos ser generosos, porque isso é parte da nossa identidade! É o que Ele nos criou para ser!
O apóstolo Paulo diz o seguinte em Efésios 2.10: "Pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras as quais de antemão, Deus preparou para que fizéssemos"
Quando Deus nos desafia a ser generosos, Ele já tem dado tudo o que precisamos para agir desse modo, pois este é o propósito dEle para as nossas vidas!
Temos dado somente o que nos sobra ou temos sido sacrificiais no nosso ato de generosidade?
A nossa velha natureza é preocupada com a própria necessidade antes de tudo e em garantir o que é preciso para suprir as suas necessidades futuras e se possível, dos filhos, netos, bisnetos...
Depois que temos o essencial, partimos para toda ordem de supérfluos possíveis, a fim de gastar todo tempo, força e recursos que estão disponíveis em nosso próprio benefício.
Mas a generosidade decide abrir mão sacrificialmente de uma porção daquilo que é seu "MELHOR" para abençoar outras vidas que estão ao seu redor.
O dicionário deixa claro que generosidade é "característica da pessoa generosa, de quem se sacrifica em benefício de outra pessoa: comportamento que expressa bondade. Liberalidade."
Quando agimos assim. cumprimos o conselho de Paulo e nos assemelhamos à atitude de Jesus, que diz na Sua Palavra em Filipenses 2.5-8:
"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!"
Quais são as nossas "duas moedas"?
"Jesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de ofertas.
Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre.
E disse: "Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros.
Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver".(Lucas 21.1-4)
Não podemos pensar que generosidade se manifesta apenas através de dinheiro. Generosidade deve ser exibida em nossas vidas com tudo aquilo que temos!
Devemos estar especialmente atentos ao nosso coração para compreender quais são as "duas moedas" em nossa vida, no atual momento.
Como a passagem mostra, existiam pessoas que contribuíam com grandes somas de dinheiro, mas isso não tocou o coração de Jesus, pois eles faziam isso daquilo que sobrava. Não era algo sacrificial.
Talvez, aos olhos de Cristo, seria mais oportuno se aqueles homens conseguissem dispor de 1 hora do seu tempo para servir alguém, pois este tempo poderia ser algo mais precioso do que sacar a carteira e fazer uma doação de alto valor.
Por isso, precisamos analisar a nossa vida e discernir: quais são as minhas duas moedas hoje?
Às vezes, fazer uma doação financeira com altas cifras seja pouco significativo, mas separar um tempo da agenda ou dedicar um pouco de energia para servir alguém será mais generoso aos olhos do Senhor, pois generosidade segundo Deus é algo sacrificial.
Há uma única declaração de Jesus que consta unicamente fora dos Evangelhos. Ela surge mencionada por Paulo em Atos 20.35:
"Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber".
Que Ele mesmo nos conduza a seguir o Seu exemplo e vivermos uma vida de generosidade nesta terra, sinalizando o Seu Reino e a Sua entrega por amor a nós!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Não se envergonhe do Evangelho!
O apóstolo Paulo enviou duas cartas a Timóteo, um jovem e seu filho na fé, o aconselhando sobre várias situações, desde aquelas que envolviam o dia-dia do ministério quanto às relacionadas com a própria intimidade de seu discípulo.
Esses conselhos que Paulo encaminhou à Timóteo servem para os jovens de todas as épocas.
Estudaremos alguns desses conselhos em vários textos que serão postados aqui no blog com o título de Conselhos de Paulo aos Jovens!
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Conselhos de Paulo aos Jovens - Tenha cuidado de si Mesmo!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Fuja das Doutrinas de Demônios
Conselhos de Paulo aos Jovens - Cuide da sua Saúde
Conselhos de Paulo aos Jovens - Seja um Exemplo
Conselhos de Paulo aos Jovens - Princípios para Bons Relacionamentos
Conselhos de Paulo aos Jovens - Como se Manter Firme nos Últimos Dias?
Timóteo estava cercado por um cenário de perseguição àqueles que serviam a Jesus, especialmente a Paulo, seu pai na fé. E parece que as dificuldades ao seu redor estavam o desencorajando a fazer aquilo que era propósito de Deus para sua vida.
Nós também passamos por momentos como esses, não é verdade?
São várias as situações pelas quais podemos passar e tem como consequência a perda do foco dos propósitos do Senhor para nós, especialmente aquele que foi dado na Grande Comissão: "...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16.15).
Mas, o apóstolo Paulo manda uma segunda carta para encorajar Timóteo (e também a nós), a fim de sairmos dessa paralisia que tanto atrapalha!
O apóstolo Paulo diz assim:
"Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho; " (2 Timóteo 1.6-10)
Podemos destacar ao menos 3 verdades importantes que Paulo nos recorda nessa passagem:
- Há sobre você dons e talentos que devem ser compartilhados, a fim de levar vidas ao Senhor! (vs. 6)
Deus colocou sobre nós talentos e dons que não podem ficar adormecidos! Precisamos nos lembrar de como o Senhor tem nos concedido virtudes para honrá-lo e glorificá-lo com a nossa vida!
Você deve se esforçar para descobrir esses talentos, desenvolvê-los e colocá-los em prática, para a glória de Deus!
- Não há espaço para covardia! (vs.7)
Deus odeia o comportamento covarde, porque covardia é consequência de falta de fé!
O comportamento covarde nos leva à paralisia, à inação. E mesmo quando age, o comportamento covarde nos leva à fuga, ao enfrentar uma situação de medo e incerteza.
Esse não é o espírito que Deus colocou em nós!
Há sobre você um espírito de poder, amor e equilíbrio que nos capacita a testemunhar!
Deus nos encheu com o seu poder capacitante, que nos fortalece a sermos testemunhas do Evangelho. Esse poder é exercido sempre a serviço do amor de Cristo. que quer salvar a todos e nos enche de discernimento para pensar corretamente e agir com equilíbrio ou moderação.
Esse é o mesmo Espírito que capacitou Pedro, outrora sem coragem e inconstante, a pregar ousadamente em Atos 2.14-41!
- Não se envergonhe do Evangelho (vs.8)
Em outra de suas cartas, o apóstolo Paulo aponta com clareza este fato:
"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé. "
(Romanos 1.16-17)
Nas boas-novas sobre Cristo está contido o poder que pode salvar do inferno a vida do pecador, transformar a vida dos que creem, levando-os para mais perto de Deus, curando feridas interiores e gerando uma nova criatura, um filho, para glória do Senhor!
Se somos alvo desse perdão e transformação, precisamos nos alegrar por isso e levar esta Palavra a todos ao nosso redor! Não há como ser visitado por este poder e envergonhar-se posteriormente.
Precisamos cumprir a Grande Comissão que Jesus nos concedeu, fugir dos empecilhos e obstáculos que se colocam diante de nós e pregarmos a sua palavra a tempo e fora de tempo!
Você quer conhecer mais sobre Cristo e sua mensagem salvadora? Clique aqui.
O Seu amor dura para sempre!
O salmo 136 é uma canção de reconhecimento da grandeza do Senhor e do Seu amor pelo povo de Israel. Cada trecho deste salmo repete a exaltação do amor de Deus, que dura para sempre!
A palavra traduzida por amor, na versão NVI, também pode ser traduzida como benignidade, misericórdia, bondade e tem sentido semelhante à palavra "graça" no Novo Testamento.
À semelhança deste salmo, precisamos ser pessoas que ecoam por toda a terra as boas novas desse grandioso amor de Deus! Essa mensagem tem que estar impregnada em quem somos, refletindo a realidade de um Deus que é bom em todo tempo.
Um Deus que, através de Jesus Cristo, seu Filho, promove perdão e restauração a todos que se arrependem, trazendo-os para fazer parte de uma grande família.
No entanto, o amor de Deus não esconde outros atributos do Seu caráter!
Outras características também ficam evidentes neste salmo:
- a Sua soberania;
"Dêem graças ao Deus dos deuses. O seu amor dura para sempre!
Dêem graças ao Senhor dos senhores. O seu amor dura para sempre!"
(Salmo 136.2-3)
- a Sua criatividade e poder;
"Que com habilidade fez os céus, O seu amor dura para sempre!
que estendeu a terra sobre as águas; O seu amor dura para sempre!
Àquele que fez os grandes luminares, O seu amor dura para sempre!
o sol para governar o dia, O seu amor dura para sempre!
a lua e as estrelas para governarem a noite; O seu amor dura para sempre!"
(Salmo 136.5-9)
- a Sua justiça ;
"Àquele que matou os primogênitos do Egito O seu amor dura para sempre!
e tirou Israel do meio deles O seu amor dura para sempre!
...mas lançou o faraó e o seu exército no mar Vermelho; O seu amor dura para sempre!
...que feriu grandes reis O seu amor dura para sempre!
e matou reis poderosos; O seu amor dura para sempre!
Seom, rei dos amorreus, O seu amor dura para sempre!
e Ogue, rei de Basã, O seu amor dura para sempre!
e deu a terra deles como herança, O seu amor dura para sempre!
como herança ao seu servo Israel; O seu amor dura para sempre!"
(Salmo 136.10,11;15;17-22)
- um Deus provedor;
"Àquele que dá alimento a todos os seres vivos. O seu amor dura para sempre!"
(Salmo 136.25)
- um Deus libertador
"Àquele que se lembrou de nós quando fomos humilhados O seu amor dura para sempre!
e nos livrou dos nossos adversários; O seu amor dura para sempre!"
(Salmo 136.23-24)
Os diferentes atributos do caráter de Deus se relacionam em um quadro maravilhoso, digno de louvor e glória!
Além de reconhecer e exaltar o amor de Deus que dura para sempre, precisamos compreender que a vontade do Senhor é soberana e muitas vezes não iremos compreendê-la; que Ele é justo, não seguindo os padrões de justiça que nós consideramos adequados, mas o padrão infinitamente santo que provém dEle mesmo; Ele supre aos seus tudo o que precisam (nem sempre o que desejam); Ele é libertador, assim como libertou Israel de seus inimigos, nos liberta das garras do pecado e do inimigo de nossas almas, o diabo.
Não tenhamos uma visão míope do Senhor! Ele é grande em poder, glória! Ele nos ama sim, mas também é justo, soberano, provedor e libertador!
Que aprendamos a ter uma visão da grandiosidade do Pai, sem diminuí-lo ao tamanho da nossa compreensão, mas recebendo poder espiritual para aprender mais sobre quem Ele é.
Conselhos de Paulo aos Jovens - Princípios para Bons Relacionamentos
O apóstolo Paulo enviou duas cartas a Timóteo, um jovem e seu filho na fé, o aconselhando sobre várias situações, desde aquelas que envolviam o dia-dia do ministério quanto às relacionadas com a própria intimidade de seu discípulo.
Esses conselhos que Paulo encaminhou à Timóteo servem para os jovens de todas as épocas.
Estudaremos alguns desses conselhos em vários textos que serão postados aqui no blog com o título de Conselhos de Paulo aos Jovens!
Veja outros textos da série:
Conselhos de Paulo aos Jovens - Tenha cuidado de si Mesmo!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Fuja das Doutrinas de Demônios
Conselhos de Paulo aos Jovens - Cuide da sua Saúde
Conselhos de Paulo aos Jovens - Seja um Exemplo
Conselhos de Paulo aos Jovens - Não se envergonhe do Evangelho!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Como se Manter Firme nos Últimos Dias?
O estereótipo do jovem costuma ser associado a alguém que não sabe tratar as pessoas com o devido respeito.
Nos filmes, sempre há aquele adolescente/jovem que fica trancado no seu quarto e trata com desprezo as pessoas ao seu redor, não é verdade?
Porém, este não é o tipo de relacionamento que Deus quer que tenhamos!
O Senhor quer nos usar para desenvolver relacionamentos saudáveis e a partir deles, ter condições de testemunhar sobre Cristo e abençoar as pessoas que nos cercam!
Em um de seus inúmeros conselhos ao jovem Timóteo, Paulo compartilhou um princípio sobre a maneira que este deveria se portar nos seus relacionamentos, especialmente com os irmãos da fé:
"Não repreenda asperamente ao homem idoso, mas exorte-o como se ele fosse seu pai; trate os jovens como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães; e as moças, como a irmãs, com toda a pureza." (1 Timóteo 5.1-2)
Esses versículos trazem alguns princípios para guiar os relacionamentos:
Tratar com respeito
Alguém que ama a Deus deve tratar a todos com respeito e ser amável com as pessoas que o cercam. Paulo reafirma isso em 2 Timóteo 2.24: "Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos ..." .
Por isso, devemos evitar as situações que levam a discussões sem sentido e conduzir nossos relacionamentos de maneira santa, sempre com palavras bondosas e respeitosas para com os outros.
Tratar com pureza
Os relacionamentos de quem anda com o Senhor devem ser conduzidos em pureza.
O que significa isso? Devemos desenvolver relacionamentos livres de intenções duplas, sem querer se aproveitar das pessoas que nos cercam.
Pelo contrário, devemos buscar abençoá-las, agindo de maneira justa e bem-intencionada.
Viver como rodeado de uma grande família
Paulo exemplifica o comportamento que Timóteo deveria ter com as pessoas que o cercam, utilizando como referência as figuras familiares: pai, mãe, irmãos e irmãs.
Em geral, essas são as pessoas com quem nos relacionamos com maior transparência e sinceridade, bem como derramando amor e empatia. O nosso desafio é aplicar essas mesmas características em todos os nossos relacionamentos, vivendo como rodeados por uma grande família.
Somos cercados por várias pessoas e isso tem um propósito!
Que sejamos instrumentos para abençoá-las, com relacionamentos santos, cheios de respeito, pureza, amor e sinceridade, glorificando a Cristo.
Sobre a Repreensão Cristã
Quando o conscientizarem do seu pecado, trará como oferta pelo pecado que cometeu uma cabra sem defeito." (Levítico 4.27-28)
O livro de Levítico esclarece princípios importantes a respeito de pecado e perdão.
No capítulo 4, o autor deixa claro que mesmo quando o pecador não sabe ou não percebe o seu pecado perante Deus, ele é culpado dele.
No entanto, somente quando esse erro é trazido à consciência, é possível realizar o sacrifício e receber o perdão.
Hoje, vivemos em uma realidade onde Jesus, o Filho de Deus, se fez sacrifício por nós e pagou o preço de todos os nossos pecados, tanto os que já aconteceram como os que virão a acontecer.
Ele é o sacrifício perfeito que cumpre todos os requisitos estabelecidos na lei e extingue a necessidade de oferecer animais para receber perdão.
Porém, o perdão é consequência de arrependimento. E este só é possível quando há a consciência do erro!
Quando nos falta essa compreensão, não teremos condição de clamar ao Senhor por perdão e poder
para avançar em santificação.
É verdade que contamos com o firme auxilio do Espírito, para compreender o que desagrada a Deus e corrigir os caminhos.
Mas Jesus nos aconselhou uma outra ferramenta, que tem sido desprezada constantemente por parte da igreja, que é a repreensão cristã.
Vejamos o que Jesus disse a respeito:
"Tomem cuidado. "Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe."
(Lucas 17.3)
"Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’.
Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano." (Mateus 18.15-17)
Não podemos ignorar a oportunidade de ser instrumentos nas mãos de Deus para promover restauração na vida dos nossos irmãos!
Precisamos nos encher de amor, humildade, mas também firmeza para indicar aos nossos próximos os propósitos e caminhos de Cristo para as suas vidas.
Não seremos nós os padrões de santidade que eles devem seguir. Mas devemos ser setas que apontam o padrão que Cristo estabelece!
Recuar diante dessa tarefa não é o comportamento que Cristo espera!
Quando nos eximimos dessa responsabilidade, não cumprimos parte importante do processo de edificação que o Senhor nos propõe na vida dos irmãos.
Como Noiva do Senhor, devemos nos preparar para estar sem mácula ou ruga para encontrarmos o Noivo.
Que o Senhor nos use para edificar uns aos outros, a fim de O agradarmos mais a cada dia!
Como entender Deus?
"...Mas como pode o mortal ser justo diante de Deus?
Ainda que quisesse discutir com ele, não conseguiria argumentar nem uma vez em mil.
Sua sabedoria é profunda, seu poder é imenso. Quem tentou resisti-lo e saiu ileso?"
(Jó 9.2-4)
Quando estivermos diante de alguém desesperado ou até mesmo quando nós passarmos por situação de aperto, qual será a visão do caráter de Deus que estará gravada em nossa mente?
Nos capítulos de 7 a 9 do livro de Jó, vemos um confronto de entendimentos sobre quem é Deus e como Ele se relaciona com os homens.
Cada um dos amigos de Jó e este mesmo possuíam compreensões diferentes sobre aspectos da maneira como Deus se relaciona com os homens.
Essas diferenças impactaram fortemente os seus discursos e provavelmente, o seu estilo de vida.
Como julgar qual é o modo certo de ver a Deus?
Nenhum homem é capaz de entendê-lo por completo; nossas experiências, tão fragmentadas, não dão conta de defini-lo.
A maneira que nos permite chegar mais próximos do entendimento do caráter de Deus é através daquilo que Ele mesmo revela, através de Sua Palavra.
Nisso temos grande vantagem em relação à Jó e seus amigos: vimos Deus se revelar em forma humana por amor a nós em Jesus e conhecemos a história de amor desenvolvida através dos séculos para que o homem pecador pudesse se reconciliar com o seu Criador e ser por Ele adotado como filho.
Não serão meus padrões de justiça e amor que vão julgá-lo; não é o meu senso de certo e errado, tão confuso e incoerente.
Precisamos aprender a viver a vida e passar pelas experiências que ela traz, à luz do que a Bíblia diz para nós que Deus é.
Por mais que não compreendamos o propósito por trás de certos acontecimentos, isso tem a ver com a realidade do que somos: Ele é Deus, nós somos homens; Ele é o Criador, nós as criaturas.
Precisamos de humildade para entender que não compreenderíamos todos os seus desígnios, mesmo que nos fossem explicados cuidadosamente. Também precisamos cair na real, de que Ele não nos deve explicação.
Mesmo sem entender, quero aprender a confiar; por mais que a minha mente não consiga alcançar seus pensamentos, quero me deleitar na sua grandeza e amor sem fim!
Esforce-se em conhecer e prosseguir em conhecê-lo através da imagem de Seu filho Jesus, que deu a vida por amor a todos nós, a fim de que fôssemos perdoados para viver uma nova vida!
Quer conhecer mais sobre Jesus? Clique aqui.
Você tem um Deus de estimação? - Parte II
Em I Samuel 4, o povo de Israel e o sacerdote Eli nos demonstram quanto o relacionamento que eles possuíam com Deus estava deturpado.
Em especial, duas características do relacionamento que eles tinham com Deus devem ser advertência nos dias de hoje!
Abaixo a segunda característica:
2. Eles pensavam que tinham um Deus pequeno e manipulável, um "Deus de estimação".
Esse raciocínio fica exemplificado em I Samuel 4.13:
"E, chegando ele, eis que Eli estava assentado numa cadeira, olhando para o caminho; porquanto o seu coração estava tremendo pela arca de Deus..."
A Palavra nos conta que o coração de Eli estava tremendo pela arca de Deus.
Em uma leitura mais rasa, isso pode parecer sinal de um coração zeloso. No entanto, quando vemos o contexto bíblico, isso demonstra na verdade uma falta de compreensão sobre quem é Deus e sobre o tamanho do Seu poder e majestade.
Eli estava preocupado com aquele sinal de representatividade de Deus no meio do povo, mas havia se esquecido de que Deus era muito maior que aquela arca e que aquele símbolo era apenas... um simbolo!
A ausência do símbolo não indicava a perda da presença de Deus em meio ao povo! Como também a presença do símbolo no campo de batalha não garantia a vitória aos israelitas.
Porém, aquele povo havia passado a encarar a arca de maneira distorcida: o que era símbolo da presença de Deus no meio de Israel transformou-se na representação de um Deus pequeno e manipulável, um Deus de estimação, um amuleto a qual poderiam recorrer, sem a necessidade de uma relação mais profunda.
Na visão deles, bastava invocar aquele amuleto e a vitória seria certa!
No entanto, o Deus de Israel, o nosso Deus, não é um ser passível de ser contido ou administrado!
Ele não é um "Deus de estimação", para o qual basta fornecer o "sacrifício certo", falar um conjunto de "palavrinhas certas" e fazer algum afago com "cerimônias religiosas aparentemente certas" para que ele "abane o rabinho".
A partir do momento em que Israel passa a tratar com Deus de uma maneira essencialmente ritualística (focando nos ritos, mais do que no propósito por trás deles; valorizando os símbolos, mas não a relação que estas figuras invocavam) as referências sobre quem é esse Deus são desvirtuadas.
Passa-se então a uma busca de manipulação das ações de um ser divino que é incontrolável!
E assim, a nossa relação com Deus se dá hoje: vemos por aí inúmeras receitas de como alcançar certas bênçãos de Deus, o estabelecimento de barganhas e relações tão comerciais, que acabam por retratar o Senhor à semelhança de um banco ou uma loja.
No entanto, Deus não é um ser passível de manipulação! O Senhor é fogo consumidor!
É interessante ver na Bíblia homens que vieram logo após essa era de Eli tendo um entendimento mais exato do que Deus espera daqueles que se relacionam com ele.
Como Samuel, que disse o seguinte:
"...Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros." (I Samuel 15.22)
Ou Davi:
"Pois tu não te comprazes em sacrifícios; se eu te oferecesse holocaustos, tu não te deleitarias. O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." (Salmo 51.16-17)
Diferentemente de outros falsos deuses, o Senhor sempre buscou estabelecer uma relação íntima com o seu povo.
Ele não estava em busca de religiosidade vazia e falsa, mas de um relacionamento onde o Seu caráter poderoso, justo, mas também amoroso e perdoador pudesse ser revelado.
Não há como controlar Deus! Nós é que devemos nos submeter ao Seu domínio e vontade.
Também não precisamos temer pelo Senhor! Ele tem poder soberano sobre todas as coisas!
Alinhemos o nosso coração à Sua direção para viver um relacionamento vivo e saudável com Ele.
Devemos aprender a nos deleitar naquilo que Ele faz, pois Sua vontade é boa, perfeita e agradável.
Você tem um Deus de estimação? - Parte I
Em I Samuel 4, o povo de Israel e o sacerdote Eli nos demonstram quanto o relacionamento que eles possuíam com Deus estava deturpado.
Em especial, duas características do relacionamento que eles tinham com Deus devem ser advertência nos dias de hoje!
1. Eles perderam a direção de Deus!
O pensamento do povo de Israel estava invertido: ao invés de ouvirem a voz de Deus e obedecerem, eles pensaram que tinham um Deus cuja vontade não importava!
Após um primeiro combate com os filisteus, onde saíram derrotados e com quatro mil soldados mortos, o povo fez a seguinte afirmação:
"...Por que nos feriu o Senhor hoje diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da aliança do Senhor, e venha no meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos.
Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a arca da aliança do Senhor dos Exércitos, que habita entre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca da aliança de Deus. " (1 Samuel 4.3-4)
Perceba: eles não se colocaram diante de Deus para compreender o que havia acontecido e o porquê daquela derrota.
Sempre que Israel perdia as guerras, isso denotava um afastamento da vontade do Senhor. As autoridades e o povo, então, voltavam-se a Deus buscando identificar os seus erros, arrependiam-se, pediam perdão, santificavam-se e retornavam à batalha.
Leia Josué 7-8 e perceba o que aconteceu na batalha de Ai.
Porém, dessa vez, o povo se posicionou de forma diferente. O que se subentende da decisão dos israelitas foi que eles quiseram obrigar Deus a fazer a sua vontade: entrar em uma batalha na qual Ele não pretendia participar.
Ao levar a arca de Deus para o campo de guerra, eles pretendiam dar um xeque-mate em Deus e fazê-Lo servir aos propósitos de seus próprios corações.
Muitas vezes, esse tipo de raciocínio também está presente em nossos corações.
Ao invés de chegarmos ao Senhor orando: "Venha o teu Reino, seja feita a Tua vontade", as nossas orações parecem estar mais ligadas ao estabelecimento do nosso reino e do nosso desejo!
Pensamos que Deus está ouvindo, como um mordomo retratado em filmes americanos, pronto a cumprir os nossos caprichos! E achamos que em meio à nossa apelação, Ele será obrigado a seguir a direção que estamos indicando.
Não caia nessa cilada! Nós precisamos nos submeter ao Senhor e à Sua vontade!
Não somos nós que damos a direção, mas precisamos afinar o ouvido espiritual para entender qual é o caminho para o qual Ele quer nos dirigir.
Isso só é viável para aqueles que vivem um relacionamento profundo com Deus, debaixo da salvação que Jesus Cristo concede e do Seu senhorio.
Clique aqui para ler a segunda parte do texto.
Conselhos de Paulo aos Jovens - Cuide da sua Saúde!
O apóstolo Paulo enviou duas cartas a Timóteo, um jovem e seu filho na fé, o aconselhando sobre várias situações, desde aquelas que envolviam o dia-dia do ministério quanto às relacionadas com a própria intimidade de seu discípulo.
Esses conselhos que Paulo encaminhou à Timóteo servem para os jovens de todas as épocas.
Estudaremos alguns desses conselhos em vários textos que serão postados aqui no blog com o título de Conselhos de Paulo aos Jovens!
Veja outros textos da série:
Conselhos de Paulo aos Jovens - Tenha cuidado de si Mesmo!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Fuja das Doutrinas de Demônios
Conselhos de Paulo aos Jovens - Seja um Exemplo
Conselhos de Paulo aos Jovens - Princípios para Bons Relacionamentos
Conselhos de Paulo aos Jovens - Não se envergonhe do Evangelho!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Como se Manter Firme nos Últimos Dias?
Quando somos jovens, parece que o nosso corpo é invencível e dificilmente vemos os efeitos de maus comportamentos afetando diretamente a nossa saúde.
Porém, ao acostumarmos com atividades que negligenciam os necessários cuidados com o corpo, certamente colheremos os resultados mais à frente.
O apóstolo Paulo aconselhou Timóteo a dar importância à sua saúde e ter uma atitude prática para melhorá-la:
"Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades." (1 Timóteo 5.23)
Nos dias de hoje, Paulo diria para você: "Se cuida!" e talvez, ele conversasse com você sobre as seguintes áreas:
Cuide da sua alimentação!
Nunca antes tivemos tanta oferta de comida à nossa volta, mas você já percebeu como é difícil achar uma comida verdadeiramente saudável? Ao nosso redor, temos tanta comida industrializada e elas são tão chamativas e deliciosas...Como também são ricas em açúcar e altas concentrações de substâncias que a longo prazo podem desencadear diversas doenças, como diabetes, problemas cardiovasculares, dentre outras. Além disso, há o problema da obesidade e todos os complicadores que ela traz para o físico e também para o emocional.
Por isso, cuide-se! Pratique atividades físicas, que ajudarão a queimar as calorias que o seu corpo consumir; escolha melhor os alimentos que você irá comer: um pouquinho menos de junk food e um pouquinho mais de frutas, legumes e verduras farão grande diferença na sua saúde!
Você já tomou todas as suas vacinas?
Parece tema de criança, afinal de contas, é nessa época da vida que estamos a toda hora no médico para tomar alguma vacina. Mas existem vacinas importantes que devemos reforçar ao longo da vida e podem evitar uma série de doenças, como hepatite B, tétano, difteria, sarampo, rubéola, dentre outras. Se você ainda não as tomou, procure orientação sobre como colocá-las em dia. Às vezes, um pequeno cuidado agora pode evitar uma série de inconvenientes no futuro.
Cuide da sua higiene!
Os mínimos cuidados com a higiene podem evitar várias doenças que causam inúmeros problemas. Por exemplo: segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o ato de lavar as mãos pode diminuir em 40% a incidência de doenças como diarreia, conjuntivite e resfriados.
Diante disso, é muito importante que você seja cuidadoso com a sua higiene em todos os aspectos. Isso trará benefícios gigantescos para a sua saúde!
Precisamos lembrar que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo! (I Coríntios 6.19)
Devemos zelar por ele tanto no aspecto espiritual quanto na dimensão física, a fim de podermos vivenciar tudo o que Deus planejou para nós!
Nenhum Ser Humano controla as Bênçãos de Deus!
"Quando Israel viu os filhos de José, perguntou: "Quem são estes?"
Respondeu José a seu pai: "São os filhos que Deus me deu aqui". Então Israel disse: "Traga-os aqui para que eu os abençoe"[...] E José tomou os dois, Efraim à sua direita, perto da mão esquerda de Israel, e Manassés à sua esquerda, perto da mão direita de Israel, e os aproximou dele.
Israel, porém, estendeu a mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, embora este fosse o mais novo e, cruzando os braços, pôs a mão esquerda sobre a cabeça de Manassés, embora Manassés fosse o filho mais velho [...] Quando José viu seu pai colocar a mão direita sobre a cabeça de Efraim, não gostou; por isso pegou a mão do pai, a fim de mudá-la da cabeça de Efraim para a de Manassés, e lhe disse: "Não, meu pai, este aqui é o mais velho; ponha a mão direita sobre a cabeça dele". Mas seu pai recusou-se e respondeu: "Eu sei, meu filho, eu sei. Ele também se tornará um povo, também será grande. Apesar disso, seu irmão mais novo será maior do que ele, e seus descendentes se tornarão muitos povos". " (Gênesis 48.8-9;13-14;17-19)
Ninguém controla as bênçãos de Deus. Ele as dá a quem quer, quando quer e na porção que quer!
O que fez com que Efraim, o filho mais novo, fosse abençoado com a mão direita, a mão forte, ao invés de Manassés, o primogênito, a quem esse privilégio estaria reservado? Não houve motivo claro.
José havia feito tudo que era recomendado pela tradição: posicionou os filhos de modo correto, cumpriu os requisitos, mas Deus decidiu orientar Jacó a quebrar este paradigma.
Às vezes, agimos do mesmo modo que José: buscamos fazer tudo certo com o objetivo de receber a bênção que esperamos.
No entanto, quando agimos assim, no fundo, não estamos aguardando bênção, esperamos paga!
Quando a nossa obediência tem como propósito sermos abençoados, nos consideramos merecedores desse favor e nesse estado, quando as coisas não acontecem como pensamos, achamos ruim, assim como José em relação à bênção concedida por seu pai (veja v.17).
Deus nos abençoa ricamente e isso não está sob nosso controle! Nem o modo, nem a hora, nem quais nem quantas serão as bênçãos!
Vida com Deus é relacionamento, não ciência. Portanto, não é uma relação exata de causa-efeito ou sobre "apertar os botões" certos, obedecer por obrigação e fazer as orações mais convenientes.
O que devemos fazer é agir corretamente, por causa do amor ao nosso Pai e não como meio de troca ou para obter créditos perante Deus.
O que devemos fazer é buscar do Senhor um coração grato como daqueles que são abençoados, um coração servo, um coração inclinado a ser bom mordomo das ricas bênçãos que Deus coloca sobre nós.
Não gaste tempo se preocupando sobre como ser abençoado e fazendo uma coleção de coisas que te disseram para fazer, sem percepção do que efetivamente significam ou com um coração barganhador!
Não se iluda: ninguém negocia com Deus!
Esforce-se em alinhar o Seu coração a Ele em amor, aprenda a deleitar-se no seu cuidado abençoador e nas boas surpresas que Ele nos proporciona, quebrando paradigmas e nos sustentando poderosamente, para a glória dEle.
A Lei e Cristo: O Aparente Fracasso que resultou na Grandiosa Vitória!
"E o Senhor disse a Moisés:Você vai descansar com os seus antepassados, e este povo logo irá prostituir-se, seguindo aos deuses estrangeiros da terra em que vão entrar. Eles se esquecerão de mim e quebrarão a aliança que fiz com eles. Naquele dia se acenderá a minha ira contra eles e eu me esquecerei deles; esconderei deles o meu rosto, e eles serão destruídos. Muitas desgraças e sofrimentos os atingirão, e naquele dia perguntarão: Será que essas desgraças não estão acontecendo conosco porque o nosso Deus não está mais conosco? E com certeza esconderei o meu rosto deles naquele dia, por causa de todo o mal que praticaram, voltando-se para outros deuses."
(Deuteronômio 31.16-19)
Moisés havia acabado de compartilhar toda a lei com o povo de Israel e feito um pacto para que estes seguissem ao Senhor de todo o coração.
Após isso, Deus o orienta a se preparar para a morte e revela a ele os versículos que lemos acima.
Apesar de tudo que viram e do compromisso que assumiram, os israelitas se distanciariam de Deus, da Sua lei e da obediência.
Será então que Deus fez um esforço em vão ?
Quando Deus compartilha com eles a Lei e posteriormente avisa Moisés que o povo irá se desviar daquelas ordenanças, não estaria assumindo claramente o fracasso em tratar com aquele povo obstinado e de um coração endurecido?
A Lei não foi um esforço em vão, pois não deve ser compreendida apenas como uma avaliação onde Deus é o avaliador, julgando certo ou errado, ou quem passa e quem não passa.
A Lei demonstra quão altos são os padrões de santidade do nosso Deus, quão rígida é a Sua justiça e quão distantes nós estamos de poder cumpri - los integralmente e alcançar o padrão de justos, através do nosso próprio esforço.
O apóstolo Paulo diz em Romanos 3.20:
"Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado."
A Lei aponta a necessidade de alguém que nos justifique e capacite a andar em justiça. Alguém que nos perdoe e dê o suprimento necessário para seguir em novidade de vida.
Este alguém só pode ser o próprio Deus! Através do seu Filho, Ele paga o preço de nossos pecados e nos justifica; através do Seu Espirito, somos capacitados a andar em fé, crendo na justiça que recebemos dEle.
Não por mérito nosso, mas por graça dEle.
Porém, ser alvo desta graca e amor, não nos acomoda. Na verdade, nos transforma: pelo fato de sermos amados, passamos a amar o Pai. Esse amor e a ação do Seu Espírito em nós, faz com que sejamos transformados a cada dia, à semelhança do Filho.
A lei não foi em vão. Ela aponta a nossa necessidade de crer em Cristo para obter perdão e salvação! Deus providenciou Seu Filho para nos trazer salvação e Seu Espírito para nos transformar à semelhança do Pai!
O Sabor da Liberdade
Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná! "
(Números 11.4-6)
Mais do que aquilo que se come, importa a condição onde se come!
Os israelitas e alguns estrangeiros que viviam no meio deles lembraram-se das comidas que tinham à disposição no Egito: carnes, peixes, cebolas, alhos...E sentiram falta delas! Porém, ignoraram a condição em que viviam naquela terra: eram escravos.
Ao sair do Egito, provaram dos milagres do Senhor, receberam direção e provisão para construir um povo consagrado ao Senhor em uma nova terra, que pertenceria a eles.
Foram estabelecidos em uma nova condição, que os permitia sonhar!
Vivenciaram uma comunhão com um Deus que em tudo cuidava deles...
Foram libertos da escravidão, agora eram um povo livre, com um propósito e um Deus presente!
No entanto, nos versículos citados acima, percebemos que os israelitas preocuparam - se tanto com aquilo que estava servido, que ignoraram a sua nova condição: agora havia uma mesa entre eles mesmos e também com o próprio Deus!
Não foque tanto no que está servido de modo a ignorar a mesa!
A mesa é uma figura para comunhão; é espaço para relacionamento, é onde você se senta com quem você se importa. Escravos não sentavam à mesa com os seus senhores. Comiam daquilo que sobrava, à parte, em um outro espaço. Alguém só senta em uma mesa com aqueles que quer bem e onde há uma relação de respeito.
A nova mesa estabelecida por Deus para aquele povo importava mais do que a comida que era servida.
Mais vale o sabor da liberdade do que os manjares da escravidão!
O sabor da escravidão pode ser desfrutado, mas ele não te pertence e será provado à custa de muitos açoites, com base em um relacionamento degradado, de opressão.
Aquilo que é oferecido nesta nova mesa, transbordante em liberdade, é dádiva de Deus para as nossas vidas e vem acompanhado de um relacionamento com Aquele que nos criou.
Esse era o presente mais importante que eles poderiam ter !
Como aconselhado em Provérbios 15.17, é melhor ter verduras onde há bom relacionamento do que abundância de carne, em meio a um relacionamento degradante.
Que em nossa vida, não nos deixemos enganar pelo sabor passageiro que os manjares da escravidão podem nos proporcionar. Não lutemos cegamente por eles, de tal modo que, em meio a nossos esforços, percamos a mesa que está estabelecida entre nós, nossos queridos e Deus.
Saibamos valorizar as mesas que estão postas diante de nós! Valorizemos os bons relacionamentos, a comunhão com Deus, a liberdade que possuímos em Cristo Jesus.
Acima de tudo, importe-se em estar na condição certa, com a mesa bem postada e tenha certeza de que Deus irá prover aquilo que for necessário para ser servido! Ele virá, em amor nos servirá e se sentará para ter comunhão conosco!
"É melhor ter pouco com o temor do Senhor do que grande riqueza com inquietação.
É melhor ter verduras na refeição onde há amor do que um boi gordo acompanhado de ódio. "
(Provérbios 15.16-17)
Quer aprender sobre como restaurar essa mesa, esse lugar de comunhão com o Criador? Clique aqui e saiba mais!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Seja um Exemplo
O apóstolo Paulo enviou duas cartas a Timóteo, um jovem e seu filho na fé, o aconselhando sobre várias situações, desde aquelas que envolviam o dia-dia do ministério quanto às relacionadas com a própria intimidade de seu discípulo.
Esses conselhos que Paulo encaminhou à Timóteo servem para os jovens de todas as épocas.
Estudaremos alguns desses conselhos em vários textos que serão postados aqui no blog com o título de Conselhos de Paulo aos Jovens!
Veja outros textos da série:
Conselhos de Paulo aos Jovens - Tenha cuidado de si Mesmo!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Fuja das Doutrinas de Demônios
Conselhos de Paulo aos Jovens - Cuide da sua Saúde
Conselhos de Paulo aos Jovens - Princípios para Bons Relacionamentos
Conselhos de Paulo aos Jovens - Não se envergonhe do Evangelho!
Conselhos de Paulo aos Jovens - Como se Manter Firme nos Últimos Dias?
(1 Timóteo 4.12)
O apóstolo Paulo encoraja Timóteo a enfrentar um cenário adverso. Aparentemente, a igreja de Éfeso estava se envolvendo em falsas doutrinas e discussões sem sentido (I Timóteo 4.7) e por conta da sua idade, Timóteo estava sendo desprezado por algumas pessoas.
As pessoas não o levavam a sério, nem valorizavam as suas iniciativas. Talvez até desmereciam algumas coisas que ele fazia.
Você já passou por alguma situação assim?
É muito ruim ser desprezado, seja lá por qual motivo for! Pode ser algo associado à condição financeira, por aparência ou até mesmo por ser muito novo, assim como Timóteo.
Às vezes, diante disso o Maligno quer gerar consequências danosas na auto-estima, tirar a nossa disposição de agir e roubar muitos propósitos que o Senhor sonha a nosso respeito!
Porém, Paulo incentiva Timóteo a não desanimar, mas tomar uma ação diferente para vencer essa dificuldade: ser um exemplo para todos os fiéis!
Esse incentivo serve para todos nós!
Deus quer nos despertar para ser modelos de conduta que possam ser imitados e reflitam à imagem de Cristo por onde andarem!
Paulo enfatiza em I Timóteo em que contextos devemos ser modelos de conduta (palavra, procedimento, amor, fé e pureza) e na epístola de Efésios, ele detalha qual deve ser o nosso comportamento em cada uma dessas áreas:
>> na palavra: "Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças." (Efésios 5.4)
"...falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. " (Efésios 5.19-20)
>> no procedimento: "Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor." (Efésios 5.8-10)
>> no amor: "e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus." (Efésios 5.2)
>> na fé (fugindo das falsas doutrinas): "Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência." (Efésios 5.6)
>> na pureza: "Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual nem de qualquer espécie de impureza nem de cobiça; pois estas coisas não são próprias para os santos."
(Efésios 5.3)
Não permita que o desprezo, seja lá por qual situação, te abata e faça você perder o melhor de Deus! Ouça o conselho do apóstolo Paulo e vença essa condição, sendo um exemplo de alguém que anda nos caminhos do Senhor!
Quais são os seus Limites?
"Disse mais o Senhor a Moisés: Dê ordem aos israelitas e diga-lhes: Quando vocês entrarem em Canaã, a terra que lhes será sorteada como herança terá estas fronteiras"
(Números 34.1-2)
Deus definiu limites territoriais que Israel deveria seguir ao entrar na Terra Prometida e conquistar aquela terra.
Esta orientação passada pelo Senhor a Moisés (veja Números 34.1-12) deveria ser seguida incondicionalmente: não importava se o exército israelita permaneceria fortalecido, após a conquista de todos os territórios previstos, ou até mesmo se os exércitos dos países vizinhos estariam muito enfraquecidos, o que seria boa oportunidade de conquistar mais espaço.
Havia claramente um limite estabelecido, um perímetro que indicava até onde os israelitas deveriam chegar e dali não deveriam passar.
Por que será que atualmente temos uma visão tão negativa dos limites?
Apesar da ideia comum de que são sufocantes e aprisionadores, acima de tudo, os limites são instrumentos de proteção para nós mesmos. Eles nos protegem de nossa própria ganância e da ideia de superestimar quem somos e as nossas próprias capacidades.
Limites definem espaços onde podemos repousar da desenfreada corrida de sempre estar atrás de algo mais ou de algo melhor para passar a valorizar e cultivar aquilo que Deus tem nos permitido alcançar.
Discernir quais são os limites que devem estar ao nosso redor nos ajudará a viver uma vida melhor e mais realizada, pois é irreal achar que podemos cuidar de tudo ou que podemos ter todas as coisas; é egoísta querer só para si e acumular incontidamente.
Por exemplo:
Que tal definir o limite de ter só um(a) companheiro(a) amoroso(a) para dividir a vida?
Afinal de contas, construir uma família saudável já é um exercício bastante desafiador! Por que submeter certas pessoas a relacionamentos degradantes que em geral acabam em expectativas frustradas?
Que tal definir um limite para a quantidade de horas que iremos trabalhar por dia?
Salvo poucas exceções, as atividades que não puderam ser cumpridas em um dia de trabalho podem esperar pelo dia seguinte. Desse modo, podemos ter um tempo adequado de comunhão com a família e amigos, além de outras atividades proveitosas;
Que tal definir um limite para o preço dos bens que compramos?
Podemos ter coisas excelentes e isso é bom, mas será que os recursos que Deus coloca em nossas mãos são para que nos preocupemos apenas com a realização de nossos desejos ou precisamos aprender a partilhá-los?
Que sejamos sensíveis à doce voz do Espírito para perceber quais são os limites que devemos estabelecer ao redor da nossa vida. Neste espaço, você encontrará a condição de desfrutar alegremente daquilo que o Senhor tem lhe concedido!
A Verdadeira Conversão
"Nadabe e Abiú, filhos de Arão, pegaram cada um o seu incensário, nos quais acenderam fogo, acrescentaram incenso, e trouxeram fogo profano perante o Senhor, sem que tivessem sido autorizados.Então saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu. Morreram perante o Senhor."
(Levítico 10.1-2)
Não é o que nós achamos que temos de oferecer; não é o que nós queremos oferecer.
É o que Deus disse para ser oferecido!
Não é a minha vontade ou o que eu acho bom ou certo.
É o mandamento de Deus que deve ser obedecido!
Nadabe e Abiú morreram por fazer o que estava na mente deles, não no coração de Deus.
A Palavra diz em Êxodo 30.9, em referência ao altar de incenso: "Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem oferta; nem tampouco derramareis sobre ele libações. "
No entanto, eles não seguiram a orientação. Para oferecer incenso, utilizaram itens que não eram aqueles orientados por Deus.
Dessa forma. eles deixaram claro que eram a sua própria lei!
Quando eu ajo conforme a minha vontade e o que eu acho bom, estou tornando-me o meu deus.
A consequência disso é certamente a morte! A morte espiritual, a morte eterna, pois não me converti ao Senhor, mas permaneço convertido a mim mesmo!
A verdadeira conversão que Deus nos chama a ter passa por desistir daquilo que considero um
caminho, para seguir O Caminho.
É largar mão das nossas incoerências e desistir de convencer os outros da nossa verdade para viver A Verdade.
Desse modo, descobriremos que aquilo que chamávamos de vida, não é nada comparável à Vida que provém dEle!
Não seja como Nadabe e Abiú, que mesmo sacerdotes, não compreenderam o propósito de Deus para as suas vidas e tentaram ter comunhão com Ele sem andar de maneira que O honrasse.
A verdadeira conversão nos transforma de dentro para fora e é resposta a um amor grandioso de Deus por nós, como o apóstolo Paulo disse aos gálatas
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim."
(Gálatas 2.20)
Permanecendo em Fé
"O povo, ao ver que Moisés demorava a descer do monte, juntou-se ao redor de Arão e lhe disse: "Venha, faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu...Todos tiraram os seus brincos de ouro e os levaram a Arão.
Ele os recebeu e os fundiu, transformando tudo num ídolo, que modelou com uma ferramenta própria, dando-lhe a forma de um bezerro. Então disseram: "Eis aí os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito! " " (Êxodo 32.1;3-4).
Os israelitas haviam saído há pouco tempo do Egito, chegaram ao monte Sinai e neste lugar, Deus teve um encontro com as principais autoridades do povo. Em seguida, a glória do Senhor se estabeleceu ali e Moisés foi chamado para o interior daquilo que parecia um fogo consumidor aos olhos dos israelitas que estavam no pé do monte (Veja Êxodo 24).
Moisés obedece, sobe o monte e fica ali quarenta dias e quarenta noites, recebendo orientação da parte do Senhor.
A princípio, o povo espera, porém os dias passam e alguns começam a questionar se algo poderia ter acontecido à Moisés.
- Por que essa demora? Por que ele não vem logo?
- Afinal, já estamos muito tempo parados.
- Podemos nos tornar alvo de povos inimigos!
- Deus se esqueceu de nós...
- Temos que tomar uma posição!
- Alguém tem que fazer alguma coisa!
Essas e outras discussões podem ter surgido no meio do povo até que surgiu a proposta escabrosa levada à Arão e contada em Êxodo 32.
É fácil recriminar os israelitas por conta da produção do bezerro de ouro.
Mas o que fazemos quando o nosso plano principal parece ter falhado?
Quando as coisas estão aparentemente fora de controle, temos a tendência de buscar estabelecer o nosso próprio controle sobre elas!
Não construímos literalmente bezerros de ouro, mas por vezes, se nos sentimos sozinhos, somos tentados a tomar nossas próprias decisões e fazer coisas que não são os caminhos propostos por Deus a nós, assim como os israelitas.
Nosso coração é provado nesses momentos. Quando nos sentimos sem apoio e não conseguimos ouvir ao Senhor, é hora de demonstrar que aprendemos as lições, que reconhecemos o nosso Deus e já sabemos do Seu caráter.
As circunstâncias não podem determinar as nossas atitudes, pois se for assim, certamente bezerros de ouro serão construídos!
A nossa fé no Senhor precisa determinar o caminho, para que permaneçamos fiéis, mesmo em meio a momentos de silêncio e no emaranhado de dúvidas que possam surgir.
Nas dificuldades, não construa bezerros de ouro!
Quem permanece em fé, conhece o seu Criador e por Ele, não será esquecido!
Perceber o Outro e Envolver-se
José sempre teve um coração atento e sensível às necessidades das pessoas.
Quando mais novo, aparentemente parte importante de sua função era acompanhar o estado e comportamento de seus irmãos (Veja Gênesis 37.2;12-14).
O interessante é notar que mesmo em condições adversas, o seu estado de espírito não parecia tender ao egoísmo.
"Quando José foi vê-los na manhã seguinte, notou que estavam abatidos. Por isso perguntou aos oficiais do faraó, que também estavam presos na casa do seu senhor: “Por que hoje vocês estão com o semblante triste?” " (Gênesis 40.6-7)
Na prisão, ele percebeu o semblante triste dos servos de Faraó, se envolveu com a situação deles e o Senhor proveu todo o necessário para que este envolvimento fosse abençoador: revelou o significado dos sonhos que aqueles homens tiveram (veja a historia completa em Gênesis 40.6-22)
Posteriormente, quando José foi chamado a envolver - se com a situação de Faraó na corte real, ele foi e deixou claro que a capacidade necessária para ser um abençoador nas relações vinha de Deus (Gênesis 41.16)
O Senhor concedeu a José revelação do significado do sonho do rei do Egito e sabedoria para agir perante o cenário de fome e desolação que se desenhava, a fim de gerar livramento a diferentes povos que viviam naquela região (Gênesis 41.25-57).
Ter a mesma sensibilidade de José para perceber as necessidades dos outros nunca foi fácil e parece ser ainda mais difícil na atualidade!
Estamos muito concentrados em nós mesmos e em nossos objetivos, de modo que nem nos damos conta das realidades que se passam ao nosso redor.
Desafio ainda maior é, ao perceber uma necessidade, nos envolvermos com ela!
A reação clássica é a indiferença: cada um com o seu problema!
Quando algo ultrapassa essa primeira grande barreira, somos tomados pelo pensamento de que não temos nem o que queremos para nós mesmos (seja o que for: tempo, disposição, dinheiro, amor e qualquer outro recurso), imagina para repartir!
Nos esquecemos que Deus provê ricamente tudo aquilo que precisamos, quando nos envolvemos para abençoar alguém, de modo que não precisamos nos preocupar, pois não somos nós e nossos limitados recursos, mas Deus e Sua infinita provisão.
José parece ter entendido isso ao longo de sua vida. Sua história e seu legado ecoaram muito além dos benefícios ao povo de Israel, atingindo grande parte do Oriente.
E nós, quando abriremos os olhos para perceber o próximo ao nosso redor e nos envolvermos com suas situações, desfrutando do privilégio de ser agentes do poder transformador de Deus?
Quais são as Lições de Deus para o seu Hoje?
Às vezes, a gente olha para a história de personagens da Bíblia buscando entender quais foram os pontos cruciais da vida destes homens e mulheres.
- Crie defesas até para com aqueles que são próximos a você;
- Sirva, mas acima de tudo, se destaque.
Por vezes, enfrentamos momentos difíceis da vida e nos concentramos em superar estes desafios. O que mais queremos é uma lista de coisas a fazer para que ventos novos venham em nossa direção e afastem o tempo nublado e pessimista de cima de nossas cabeças.
Por isso, temos de entender quais são as lições de Deus para a nossa vida na realidade do tempo presente!
Foi isso que aconteceu na vida de José!