Desobediência a Deus: Jogue para fora do barco!


A história de Jonas é muito conhecida, tanto por seu caráter milagroso como pelo paralelismo com as nossas vidas: assim como o profeta, teimamos em fugir da vontade de Deus e O questionamos descaradamente.

Vamos navegar juntos por este livro para entender verdades eternas que se aplicam às nossas vidas?

#1 - A sua desobediência traz consequências a todos que estão no barco!

"E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor. Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se." (Jonas 1.1-4)

Quando Jonas desobedece à ordem de Deus e toma um barco para Társis ao invés de pregar em Nínive, inicia-se um conjunto de eventos que traz consequências a pessoas que não estavam envolvidas diretamente com esta má decisão: os marinheiros trabalharam mais, perderam bens materiais e passaram por grande terror, por conta da desobediência de Jonas.

A desobediência à Deus afeta muito além da esfera individual, pessoas ao seu redor serão afetadas pelas consequências das atitudes que você toma.

Você não é uma ilha! Portanto, não há como acreditar que suas más decisões apenas afetarão a você mesmo. Pessoas que te amam e até mesmo terceiros que estão ao seu redor podem sofrer efeitos colaterais dos seus maus comportamentos.
 
#2 - Não se iluda nem tente esconder: a desobediência será revelada!

"Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. E o mestre do navio chegou- se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós para que não pereçamos. E diziam cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Então lhe disseram: Declara-nos tu agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu? E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca. Então estes homens se encheram de grande temor, e disseram-lhe: Por que fizeste tu isto? Pois sabiam os homens que fugia da presença do Senhor, porque ele lho tinha declarado." (Jonas 1.5-10)

Após entrar no barco, Jonas desceu ao porão do navio e dormiu um sono pesado. Enquanto as consequências de seus atos complicavam a viagem, Jonas estava descansando. Mas essa situação não permanece assim para sempre: não há como ficar alheio a uma tempestade! E é bom deixar claro que esconder-se no porão não resolve o problema!

Jonas foi acordado no porão e avisado da destruição que vinha sobre o barco.
Mesmo assim, resistiu em confessar sua desobediência: isso só aconteceu quando os marinheiros jogaram sortes, que indicavam o profeta como motivador daquele cenário de destruição.

Mesmo que você consiga ser mais falso e convincente que Jonas ao esconder suas desobediências, lembre-se do que Jesus disse: "Pois não existe nada escondido que não venha a ser revelado, ou oculto que não venha a ser conhecido" (Lucas 12.2)

A demora em confessar o problema só atrasa a solução!
Através do Espírito Santo, Deus quer gerar arrependimento e a confissão de pecados, para que  estabeleça-se o perdão e o processo de restauração seja iniciado.

#3 - Há possibilidade de conserto: jogue para fora do barco a desobediência.

"E disseram-lhe: Que te faremos nós, para que o mar se nos acalme? Porque o mar ia se tornando cada vez mais tempestuoso. E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade."
(Jonas 1.11-12)

Quando Jonas reconhece a sua desobediência, ele ordena aos marinheiros que o joguem para fora do barco e afirma que em seguida, a tempestade cessaria.

Jonas é um símbolo do comportamento rebelde e desobediente a Deus.
Jogá-lo para fora do barco não tem a ver com expulsar da comunidade determinada pessoa que errou, mas sim uma rendição e alinhamento súbito de rota, que naquelas condições, só poderia ocorrer daquela maneira.

Jogá-lo para fora do barco era restaurar a relação de obediência entre Jonas e o Senhor e realinhá-lo ao caminho dos propósitos de Deus.

Qual é a situação que precisa ser jogada para fora do barco da sua vida e das suas relações?
Qual é a área que precisa passar por uma rendição e alinhamento súbito de rota com os padrões de Deus?

Jogue para fora do barco tudo aquilo que não tem ligação com os propósitos de Deus para você! Neste lugar de rendição, clame a Deus! Ele te fortalecerá com o Seu Espírito para conduzir os seus passos pelo caminho que O agrada!

Essa é a hora de voltar-se aos caminhos de Cristo! Não perca essa oportunidade! Saiba mais aqui,

5 comentários:

Jerbasio yoseph disse...

linda reflexão

Unknown disse...

Toda honra e toda glória,seja dada ao Senhor Deus.

Unknown disse...

Fantástico qdo é chegada a hora Deus lhe tira daquilo que não é a sua vontade, fecha ciclos. E Deus te faz reconhece lo em todos os seus caminhos. A sua vontade Deus é boa perfeita e agradável. Obrigada Deus. Guie minha vida SEMPRE.

Unknown disse...

Linda reflexão e comparação.

Anônimo disse...

A reflexão é boa, porém o foco neste caso é que devido a desobediência de um e o não entrevistar quem está querendo entrar no barco. A " entrevista" foi realizada momento errado, em meio ao caos , joga-se o que tem de valioso para não afundar. E neste caso específico o " peso" era Jonas. Na nossa vida devemos saber quem vai entrar no nosso barco. Isto é: no nosso matrimônio, nas nossas negociações, nas nossas sociedades financeiras etc

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