Examine-se a si mesmo!

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"Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a vocês mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!"
(2 Coríntios 13.5)

Quantas vezes paramos para avaliar a nossa fé? Apesar de alguns pensarem na fé como algo subjetivo ou intangível, Paulo dá a entender que é possível "tocar" na fé de alguém e nos exorta a examinar a nossa própria fé, como alguém que avalia se está seguindo um determinado caminho.

Ele parece indicar que há uma conduta esperada para aqueles que amam a Deus e deixa claro que serão sinais visíveis em nossa prática de vida, se Jesus estiver realmente agindo em nós.

Na segunda carta aos Coríntios, o apóstolo explicita pelo menos 3 características que são esperadas na vida de um cristão:

1. SANTIDADE:
"Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus."
(2 Coríntios 7.1)

Todo aquele que ama a Deus tem desejo de agradá-lo e a melhor maneira de agradar ao Senhor é obedecendo aos seus mandamentos. Por isso, o cristão está sempre inclinado a conhecer mais sobre aquilo que está no coração de Deus e, mais do que isso, busca praticar todas as coisas que aprende.

Como está a sua santidade? Tem buscado conhecer mais a vontade de Deus? Tem evitado as ações e pensamentos que contaminam o seu corpo e mente, como a maledicência, a cobiça sexual, a inveja e a ganância?

2. UNIDADE:
"Sem mais, irmãos, despeço-me de vocês! Procurem aperfeiçoar-se, exortem-se mutuamente , tenham um só pensamento, vivam em paz. E o Deus de amor e paz estará com vocês."
(2 Coríntios 13.11)

O verdadeiro cristão busca a unidade com seus irmãos. O que isso significa? Que nosso relacionamento com o próximo deve estar mediado pelos princípios de Cristo e assim, tudo que fizermos e pensarmos revele o seu Reino em nossas relações. Para isso, precisamos ter um coração quebrantado: a humildade necessária para receber uma exortação feita em amor e também a responsabilidade para repreender o nosso irmão, quando for necessário. Tudo isso para que possamos ser edificados uns pelos outros, aprendendo a viver em paz e refletindo a imagem do Senhor em nossos relacionamentos.

Você tem andado em unidade? Tem sido humilde para ouvir a repreensão de um irmão em Cristo e responsável o suficiente para exortar alguém que está andando longe dos caminhos de Deus?

3. GENEROSIDADE:
"Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus."
(2 Coríntios 9.11)

O cristão é generoso, pois é isso que aprende do seu Pai. E deve usar tudo aquilo que está a seu alcance para abençoar outras vidas, em todas as ocasiões. Esse desprendimento e doação resultarão em glórias a Deus, pois as pessoas verão em nós aquilo que Cristo é.

Ao examinar a si mesmo, você vê alguém generoso? Você é conhecido como alguém que é doador de suas habilidades e recursos para o bem de outros?

A nossa fé em Deus se revela através das nossas ações. Portanto, todo cristão deve examinar-se a si mesmo, para que não se engane, mas mantenha-se firme e atento à transformação do Espírito Santo em seu caráter.

Obedecendo a um bom Senhor

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"Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna."  (Romanos 6.22)

Ao longo de todo o capítulo 6 de Romanos, o apóstolo Paulo fala a respeito do conceito chamado por estudiosos de "servo-arbitrio".

Esse entendimento diz que após o pecado, o homem perde o seu livre-arbítrio, sua natureza terrena é modificada e ele passa a ser oferecido como escravo, seja do pecado ou da obediência à Deus.

Cada uma dessas frentes têm a sua consequência: o pecado leva à morte; a obediência, leva à justiça.
Veja Romanos 6.16:

"Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça?"

Quando o Espírito Santo opera em nosso coração, promovendo a convicção de pecado e o arrependimento, Ele nos converte totalmente a si como "escravos da justiça". Além disso, Ele nos redime e dá o poder necessário para viver uma vida segundo os princípios de Cristo.

No entanto, esse não é um processo que gera independência - pelo contrário, continuamos dependendo da ação do Espírito em nós para ouvir as palavras do nosso Senhor, ter sensibilidade para discernir Sua vontade e obedecer.

Contudo, a promessa nos diz que é muito melhor ser escravo da obediência do que escravo do pecado: o fruto que os obedientes geram leva à santidade e o seu fim é a vida eterna; enquanto o salário do pecado é a morte eterna, separação total de Deus.

Portanto, tenhamos em mente que recebemos "liberdade" do pecado, mas isso não nos fala sobre independência. Pelo contrário, devemos nos submeter ao nosso misericordioso, amoroso e bondoso Senhor, para vivermos em obediência à Sua vontade e colhermos o privilégio de viver eternamente em Sua glória!

Não confunda liberdade com libertinagem, mas se submeta totalmente em obediência à Deus!
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