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Generosidade segundo Jesus

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"Estando Jesus em Betânia, reclinado à mesa na casa de um homem conhecido como Simão, o leproso, aproximou-se dele certa mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.  Alguns dos presentes começaram a dizer uns aos outros, indignados: “Por que este desperdício de perfume? Ele poderia ser vendido por trezentos denários , e o dinheiro ser dado aos pobres”. E eles a repreendiam severamente.  “Deixem-na em paz”, disse Jesus. “Por que a estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo." (Marcos 14.3‭-‬6) 

Nessa passagem, os discípulos, especialmente Judas Iscariotes (como relatado em João 12.4), começaram a julgar a mulher que fez um ato generoso e derramou óleo sobre Jesus.  

Discordaram do ato e fizeram contas sobre quanto e onde aquilo poderia ter sido empregado. Mais do que isso: aqueles homens repreenderam duramente a mulher! De tal modo que Jesus teve de intervir e pedir que eles a deixassem em paz!

Assim como os discípulos, somos especialistas em avaliar a generosidade alheia e geralmente não fazemos esse tipo de "cálculo" no espírito que Jesus propõe: valorizamos os homens das moedas que tilintam no gazofilácio (mas dão do que sobra) e deixamos de lado a pobre viúva, que dá seus últimos centavos; tendemos a aplaudir a contribuição de Ananias e Safira, do mesmo modo que a de Barnabé.

Quando Jesus fala sobre generosidade, quais são os princípios destacados na Bíblia?

1) Acima de tudo, Jesus avalia a MOTIVAÇÃO.

O coração de Jesus sempre esteve atento à motivação das pessoas e identifica isso como um princípio importante: é algo muito presente no Sermão do Monte, principalmente em Mateus 6, quando Ele fala sobre a importância de não fazer atos de justiça motivado pelo interesse de ser honrado pelos homens.

Jesus sempre receberá toda ação de generosidade realizada, não por tristeza ou constrangimento, mas em alegria e com espontaneidade, por amor à obra de Cristo (vide 2 Coríntios 9.7).

2) Jesus não chamou ninguém para ser sommelier de generosidade alheia, mas para ser bom mordomo do que Ele lhe confiou. 

Mais do que julgar sobre a generosidade dos outros, devemos olhar para o nosso próprio coração e discernir se estamos agindo adequadamente com aquilo que Ele tem nos confiado.

A bondade de Deus permite variados modos de abençoarmos outras pessoas e o Reino! 

Não é somente dinheiro, mas é possível ser generoso através de outros talentos e capacidades. Além disso, a multiforme obra de Deus abre oportunidades para que apliquemos essas habilidades/capacidades/recursos em diversas finalidades: obra missionária, assistência aos necessitados, suprimento aos pastores e à igreja local... 

Com isso, precisamos ser sensíveis para ouvir a direção de Deus e obedecer, assim como um bom mordomo, que aplica o seu esforço no lugar onde seu senhor acredita que trará maior benefício.

Que a nossa motivação seja agradar a Cristo e com essa santa intenção, concentremos nossos esforços em ser bons mordomos de tudo aquilo que Ele tem nos confiado!

Filemom: Ter uma fé que seja motivo de conversa

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"Sempre dou graças a meu Deus, lembrando-me de você nas minhas orações, porque ouço falar da sua fé no Senhor Jesus e do seu amor por todos os santos."
(Filemom 1.4‭-‬5)

Vivemos um tempo onde a espiritualização é bastante cultivada: as pessoas dizem crer em algo, têm os seus misticismos, mas isso não provoca uma mudança em suas condutas e relações.

A fé em Jesus Cristo tem essa característica que a diferencia de todas as outras: aquele que crê verdadeiramente no Filho de Deus começa uma jornada de transformação em seu caráter que durará por toda a vida e essa mudança será testemunhada por todos que acompanharem as ações desse cristão.

A carta a Filemom nos revela a história de um homem cuja fé virou motivo de conversa. E, diferentemente do que acontece hoje, onde muitos que se dizem cristãos são razão para escândalo e descrédito dos descrentes, esse homem chamado Filemom tinha uma fé que era motivo de glorificação a Deus.

O que havia na vida de Filemom que o fazia dar tão bom testemunho de sua fé em Cristo?

Em primeiro lugar, partimos do fundamento: era uma fé solidificada em Cristo Jesus, pois só a partir da ação produzida pelo Espírito Santo é possível nascer de novo e ser transformado em nova criatura. 
É o que a Bíblia diz em 2 Coríntios 5.17:

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."

Essa transformação gerada pela fé em Cristo faz com que o nosso coração e mentalidade sejam renovadas, à semelhança dEle. Nesse processo, desenvolvemos amor por Deus e pelo próximo em nossos corações.

E como esse amor se demonstra? Não é meramente um sentimento ou uma afeição, nem é "seletivo", indo ao encontro apenas daqueles que também nos amam. Mas, é um amor que torna-se visível através de ações: doar de si mesmo e do que tem aos outros, sem esperar nada em troca, revela o amor que há em nossa vida e diz tudo sobre a nossa filiação.

Jesus diz isso: "Amem, porém os seus inimigos. Façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque Ele é bondoso para com os ingratos e maus" (Lucas 6.35).

Um amor que transborda em atitudes certamente resultará em ação de graças a Deus, como Paulo diz que fazia sempre que se lembrava da fé e do amor de Filemom.

Mais do que isso, alguém que vive esse amor e dá testemunho dessa fé reanimará o coração das pessoas que o cercam! Paulo diz que era alegrado e consolado por ver a firme disposição de Filemom em viver conforme os princípios de Cristo.

"Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos." (Filemom 1.7)

Que nesse tempo tão propício, Deus nos permita ser como Filemom: dar bom testemunho da fé em Jesus e revelar o amor Dele através das nossas vidas, sendo instrumento para glorificar ao Pai e animar todas as pessoas à nossa volta.

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Examine-se a si mesmo!

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"Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a vocês mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!"
(2 Coríntios 13.5)

Quantas vezes paramos para avaliar a nossa fé? Apesar de alguns pensarem na fé como algo subjetivo ou intangível, Paulo dá a entender que é possível "tocar" na fé de alguém e nos exorta a examinar a nossa própria fé, como alguém que avalia se está seguindo um determinado caminho.

Ele parece indicar que há uma conduta esperada para aqueles que amam a Deus e deixa claro que serão sinais visíveis em nossa prática de vida, se Jesus estiver realmente agindo em nós.

Na segunda carta aos Coríntios, o apóstolo explicita pelo menos 3 características que são esperadas na vida de um cristão:

1. SANTIDADE:
"Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus."
(2 Coríntios 7.1)

Todo aquele que ama a Deus tem desejo de agradá-lo e a melhor maneira de agradar ao Senhor é obedecendo aos seus mandamentos. Por isso, o cristão está sempre inclinado a conhecer mais sobre aquilo que está no coração de Deus e, mais do que isso, busca praticar todas as coisas que aprende.

Como está a sua santidade? Tem buscado conhecer mais a vontade de Deus? Tem evitado as ações e pensamentos que contaminam o seu corpo e mente, como a maledicência, a cobiça sexual, a inveja e a ganância?

2. UNIDADE:
"Sem mais, irmãos, despeço-me de vocês! Procurem aperfeiçoar-se, exortem-se mutuamente , tenham um só pensamento, vivam em paz. E o Deus de amor e paz estará com vocês."
(2 Coríntios 13.11)

O verdadeiro cristão busca a unidade com seus irmãos. O que isso significa? Que nosso relacionamento com o próximo deve estar mediado pelos princípios de Cristo e assim, tudo que fizermos e pensarmos revele o seu Reino em nossas relações. Para isso, precisamos ter um coração quebrantado: a humildade necessária para receber uma exortação feita em amor e também a responsabilidade para repreender o nosso irmão, quando for necessário. Tudo isso para que possamos ser edificados uns pelos outros, aprendendo a viver em paz e refletindo a imagem do Senhor em nossos relacionamentos.

Você tem andado em unidade? Tem sido humilde para ouvir a repreensão de um irmão em Cristo e responsável o suficiente para exortar alguém que está andando longe dos caminhos de Deus?

3. GENEROSIDADE:
"Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus."
(2 Coríntios 9.11)

O cristão é generoso, pois é isso que aprende do seu Pai. E deve usar tudo aquilo que está a seu alcance para abençoar outras vidas, em todas as ocasiões. Esse desprendimento e doação resultarão em glórias a Deus, pois as pessoas verão em nós aquilo que Cristo é.

Ao examinar a si mesmo, você vê alguém generoso? Você é conhecido como alguém que é doador de suas habilidades e recursos para o bem de outros?

A nossa fé em Deus se revela através das nossas ações. Portanto, todo cristão deve examinar-se a si mesmo, para que não se engane, mas mantenha-se firme e atento à transformação do Espírito Santo em seu caráter.

Pregação - Preciso ser um Influenciador

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Pregação realizada no TEENSIBP, ministério de adolescentes da Igreja Bíblica da Paz/SP, em 2013.

"Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.
Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus."
(2 Coríntios 5.20-21)

Dar é melhor do que Receber

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Você já reparou o quanto possuímos mais do que o necessário? Mesmo assim, poucas vezes fazemos menção de abrir mão de algumas coisas, mesmo que elas sejam pouco utilizadas.

Isso é resultado do que vemos por todo lado atualmente, onde nos é proposta uma cultura onde o “receber” encontra maior valor.
Somos bombardeados pela mídia e pela sociedade, que identifica necessidades, cria desejos e desperta uma corrida incessante por comprar, obter e possuir.

Na verdade, esse movimento leva a acumulação de produtos que rapidamente perdem o seu valor e geram um novo ciclo de consumo e mais acumulação.
Essa cultura encontra eco até na vida religiosa, onde pessoas têm se aproximado do Evangelho, com foco em benefícios terrenos que Deus possa lhes oferecer.

Atualmente, a busca da sociedade é por receber mais, acumular mais, possuir mais e faz tudo isso, com a intenção de alcançar felicidade.

Porém, o mestre Jesus mostrou outro caminho!

“...lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ “ (Atos 20.35)

O versículo acima é a única citação de Jesus que não consta nos Evangelhos e traz um grande desafio proposto por Ele para a vida na atualidade.
O Mestre indica um outro caminho, mais elevado e que leva a um nível maior de felicidade: quando decidimos dar ao invés de receber.

É interesse de Deus que aproveitemos muito o nosso dinheiro e bens, pois são bênçãos concedidas por Ele. A Palavra diz que Deus nos provê ricamente para nossa satisfação! (I Timóteo 6:17)

No entanto, é necessário ser sábio para desfrutar adequadamente!

E ao assumir uma postura de doação, desprendimento e divisão, diferente daquela que o ciclo de consumo, posse e acumulação impõe, achamos uma oportunidade de seguir os passos de Jesus.

Por quê?

Ao doar, parecemos com Jesus

Quando tomamos a decisão de abrir mão e nos desprender de algum recurso pelo bem do próximo, nos assemelhamos a Jesus.
Ele é o Doador por excelência! A Palavra afirma em Filipenses 2, que Ele se desprendeu de tudo, se esvaziou da Sua majestade e doou-se até à morte de cruz para abrir um caminho de vida a todos nós!

Onde está o tesouro, está o coração

Outro motivo que Jesus destacou em seus discursos e deve estar sempre em foco é que “Onde está o nosso tesouro, aí estará o nosso coração” (Mateus 6:21).

Ao ter uma postura de desprendimento e doação direcionados pelo coração de Deus, declaramos que Mamom, o dinheiro, não exerce domínio sobre nossas vidas e que estamos acumulando um tesouro maior, de ordem espiritual, nos Céus.

É interessante ver que ao entender as boas-novas de Jesus e reconhecê-lo como o Messias, Zaqueu rapidamente submete à sua vida e seus bens à lógica de Cristo.

Ele pega seus bens amealhados na base da injustiça, na ganância de obter cada vez mais e acumular somente para si e decide doá-los, promovendo justiça àqueles que foram prejudicados por ele e declarando assim que havia um outro Rei atuando em Seu coração! (Lucas 9.8-9) 

Em 2 Coríntios 8.1-5, o  apóstolo Paulo dá um testemunho do coração doador e desprendido que estava nos irmãos macedônios.
Será que estes possuíam  muito? Não, pelo contrário, passavam por severa tribulação (v. 2);
Mesmo assim, eles suplicaram insistentemente para auxiliar os irmãos (v.4) e deram além do que podiam! (v.3)
Assim, os macedônios tornaram-se exemplo da ação de repartir que deve encontrar reflexo em todos os cristãos!

Como praticar?

Doar na causa da obra de Deus

Nós mesmos devemos ser agentes da expansão do Reino de Deus, com testemunho e pregação do Evangelho; porém, também podemos nos desdobrar financeiramente, para que irmãos sejam enviados a outras partes do país e do mundo a anunciar as Boas-Novas, para sustentar as ações da igreja  que abençoam a comunidade e mantém a estrutura  física do local de reunião em condições adequadas.

Abençoar pessoas necessitadas

Temos o importante papel de ser instrumentos do Senhor para atender as pessoas necessitadas ao redor. Doar roupas em boas condições de uso, auxiliar no pagamento de uma conta ou no suprimento das necessidades básicas são formas de doação que Deus aprova. Tiago, irmão do Senhor,  no capítulo 1.27, chega a considerar essas atitudes de cuidado com os necessitados, representados no versículo pelo órfão e a viúva, como a verdadeira religião.

E não se esqueça: a intenção do Senhor não é que saiamos entregando o dinheiro na mão de terceiros, mas acima de tudo que essa generosidade indique a sinceridade do nosso amor a Deus e aos irmãos!
(2 Coríntios 8.7-8)

Eis o desafio: aprender a encontrar mais alegria no ato de dar, repartir e se desprender do que em ajuntar, guardar e se vangloriar.

Desse modo, encontraremos um nível maior de felicidade proposto por Cristo!

Resistir a Toda Tentação

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Rascunhos


Todos têm suas tentações.

Fraquezas, inclinações para um caminho que não é o de Deus.

Eu sinto quando estou sob tentação.

O coração bate acelerado, o pensamento torna-se fixo, por mais que eu tente desviá-lo.

Parece que tudo conspira para abrir uma oportunidade que me leve ao erro.

Sei que diante de mim, estão duas possibilidades opostas da perspectiva de obediência a Deus, mas ao mesmo tempo, essa não é uma decisão passível de racionalização.

Ao tentar racionalizar, já me vejo entregue à tentação, daí me lembro que a luta não é contra a carne e sangue, mas sim contra os principados e potestades, uma luta espiritual (Efésios 6.12).

Mas nem sempre é fácil agir espiritualmente diante de uma situação espantosamente concreta; confesso também que nem sempre estou atento e devidamente paramentado com as armas capazes de permitir a resistência ao ataque.

Me vejo na necessidade de aprender mais sobre Jesus.

Aquele que foi tentado, mas não caiu em tentação.

Que diante de um jejum de 40 dias e uma fome equivalente, recusou-se a transformar pedra em pão para satisfazer seus próprios desejos; Ele, que ao ser tentado, confrontava o opositor pela Palavra de Deus e não dava ouvidos às distorções das Escrituras, que o Inimigo, sem escrúpulos, ousava realizar (Lucas 4.1-13)

Ele venceu todas as tentações, para que eu as pudesse vencer também!

O Seu caminho, sou desfiado a trilhar; do Seu poder, partilho para vitória conquistar.

Enquanto sou transformado à imagem do Senhor (2 Coríntios 3.18), oro a Ele por misericórdia em meio às falhas e por força para superar e seguir, pois nEle sou capaz de resistir a toda tentação que diante de mim se levantar.

Declaração de Amor

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Vivemos tempos onde o calor da emoção e o sentimentalismo ganharam espaço.
Somos incentivados a declarar amor, mas nem sabemos exatamente o que é isso!
É fácil falar.
Difícil é provar, ter substância moral para sustentar uma declaração de amor.

No relacionamento com Deus, somos tentados a declarar amor, com muitas poesias e floreios.
Porém, Jesus já estabeleceu um parâmetro capaz de permitir que demonstremos amor por Ele.

Jesus, em meio a um dos seus últimos momentos com os discípulos antes da crucificação, disse:

"Se me amais, guardareis os meus mandamentos."
(João 14.15)

Em meio a essa frase simples, surge um compromisso complicado para o qual o Senhor nos desafia!

A maior declaração de amor que Deus espera de nós não está associada a uma mera construção de palavras; Deus nos chama a uma declaração de amor prática!

Uma declaração de amor que envolve alterar todo um conjunto de costumes, pensamentos e intenções. É um firme comprometimento, uma aliança estabelecida com o Pai e o Filho.

Na verdade, essa declaração de amor também é parâmetro para definir aqueles que estão com Ele e O conhecem.

Diz o apóstolo João:

"Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.
Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele.  Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou."
(1 João 2.4-6)

Por isso que andar com Jesus é mais que uma religião; é nascer de novo para uma nova vida (2 Coríntios 5.17), onde ao entender que Deus nos ama de tal maneira que entregou o Seu Filho para morrer em nosso lugar, pagando o preço de nossos pecados (João 3.16), respondemos a este amor, vivendo a vida dEle em nós, sendo transformados conforme à Sua imagem, pela ação do Espírito Santo (2 Coríntios 3.18).

Portanto, mais do que declarar palavras ao vento, faça da sua vida uma declaração de amor a Cristo!
Viva para a glória dEle, para louvor do Seu nome, através da fé na vitória da cruz que Ele obteve por você!

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Você tem certeza da Salvação?

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Mesmo entre aqueles que cresceram na igreja, é comum ver pessoas com incertezas a respeito de sua salvação pessoal.

- Será que sou salvo? 
- Será que perdi a salvação por algo de errado que fiz?

Essas são dúvidas costumeiras na mente de muitos e atrapalham grandemente o desenvolvimento espiritual saudável na fé e conhecimento da obra de Cristo.

Vamos conversar sobre dois entendimentos simples, porém essenciais para encher o coração de qualquer pessoa a respeito da certeza de sua salvação em Jesus.

1 – A salvação é um presente!

É comum termos um entendimento errado de como a salvação se dá.
Somos levados a acreditar que temos uma responsabilidade maior do que a real no processo de salvação e por vezes, carregamos pesos demasiadamente grandes que nos atrapalham na compreensão correta do tamanho da misericórdia de Deus a nosso respeito.

O jovem Martinho Lutero, usado por Deus para dar início à Reforma Protestante, tinha essa dificuldade de compreender o presente que Deus nos concede na salvação.

A sua biografia conta que, no início da vida cristã, Lutero se esforçava em realizar boas obras, em oração e até mesmo em auto-flagelação, a fim de agradar a Deus e merecer a salvação. Porém, isso o levava a uma consciência ainda maior de seus pecados. Essa pressão sobre seus ombros crescia constantemente ate que foi levado por Deus a entender a passagem que diz: “O justo viverá pela fé” (Romanos 1.17).
A partir daí, os seus olhos se abriram para compreender o grande e imerecido presente concedido pelo Senhor e as disciplinas espirituais que antes fazia para tentar merecer a salvação, passaram a ser feitas por amor a Deus e por conta da Sua grande obra de salvação!

Esse é o mesmo entendimento que precisamos obter da Palavra de Deus!

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus;não por obras, para que ninguém se glorie.”
(Efésios 2.8-9)

A salvação de Deus é um presente; nos é dada pela graça do Senhor.Jesus, através do Seu mais que suficiente sacrifício e ressurreição, pela obra do Espírito Santo que nos convence do pecado, da justiça e do juízo para que creiamos e confessemos o Seu senhorio!

Ela não é obtida por nosso merecimento ou por boas obras que tenhamos feito! Somente através da fé naquilo que Cristo fez por nós!

O entendimento da salvação como um presente dado por Deus nos ajuda a andar mais confiantes diante do Senhor! Não andamos mais vacilantes na incerteza dos nossos atos, temendo perder a salvação em cada erro, mas na firme confiança de que Deus proveu para si o Cordeiro que nos perdoa e nos redime através do Seu sangue.

Você recebeu a salvação como presente de Deus ou ela é um peso que você carrega, como se dependesse da sua performance?

Deus, em Sua misericórdia, fez um caminho para nós até Ele, através de Seu Filho! Receba em fé esse presente generoso do Senhor!

2 - A graça que nos é concedida para salvação nos leva a perseverar em santificação!

“Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente?De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte?Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova.” (Romanos 6.1-4)

Não é porque a salvação é pela graça, por meio da fé e independente das obras, que podemos então viver de modo libertino, seguindo os desejos da nossa carne e continuando em um caminho de pecado, totalmente desagradável a Deus.

Quando recebemos salvação da parte do Senhor, morremos para a nossa antiga vida!
Os desejos da nossa carne não podem mais nos dominar e começamos uma nova vida, de acordo com a direção do Espírito e buscando agradá-lo em todas as nossas atitudes.
Ele nos capacita a perseverar no processo de santificação, mesmo diante das lutas e dificuldades que enfrentaremos na mortificação do velho homem.

Se entendemos que a salvação é um presente e perseveramos em buscar santificação nas nossas vidas, este é um bom sinal de que podemos ter certeza da salvação que Deus nos dá!

Muitas pessoas têm estado enganadas no entendimento da Palavra e acreditam que estão salvas pelo simples fato de convidarem Jesus para morar em Seu coração, sem manter nenhum tipo de comprometimento de obediência com a vontade de Deus!

Porém, não é assim! A graça de Deus continua a operar em nós, de modo que começamos a andar nas obras que Ele criou para que andássemos , não como pré-requisito para a salvação, mas como o fruto da transformação de vida que aconteceu conosco!

"Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos."
(Efésios 2.10)

A graça de Deus continua operando na sua vida para transformação das suas atitudes ou você vive de modo libertino, sem temor do Senhor?

Se você tem entendido que a salvação é um presente dado por Deus através de Jesus Cristo, concedido pela graça, obtido pela fé e prossegue no caminho da santificação e mortificação do velho homem, pode descansar na confiança da salvação proporcionada pelo Senhor.

“Ora, é Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu,
nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir.” (2 Coríntios 1.21-22)

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Lições de Jesus na Parábola dos Talentos

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Mateus 25.14-30

A parábola dos Talentos tem ligação direta com a parábola das dez virgens que é contada no mesmo capítulo.  As duas expõem visões complementares do Reino dos Céus, assim como outras que também falam do mesmo tema.

O propósito de Jesus não era ser repetitivo, mas através dessas variadas estórias, construir um quadro que demonstrasse adequadamente a riqueza de detalhes desse Reino.

Qual é a visão do Reino dos Céus que podemos aprender com esse texto?

1. Somos servos de um Senhor

Não podemos esquecer a nossa posição em relação a Deus: somos servos de um Senhor! Também somos comparados a uma Noiva e o próprio Jesus nos chama de amigos ( João 15.15 ), mas é interessante que logo antes, Ele diz: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” ( João 15.14 ).
Portanto, a nossa posição em relação a Deus é a de devedores de honra, reverência e temor obediente a Deus, assim como um servo dos tempos antigos tinha em relação ao seu senhor terreno.

Manter essa compreensão é extremamente importante, porque quando a perdemos, podemos entender que temos o direito de fazer exigências mesquinhas e egoístas a Deus como se Ele nos devesse algo, quando a verdade é que nós somos eternamente devedores pelo grande livramento que Ele nos proporcionou!

2. O Senhor nos confia recursos, de acordo com a nossa capacidade e para um propósito.

O senhor da parábola deu aos seus servos alguns talentos.
Talento era uma espécie de dinheiro existente na época e que hoje, segundo alguns estudiosos, equivaleria ( cada talento ) a R$ 60.000,00 .

O Nosso Senhor também nos confia uma série de recursos, não somente financeiros, mas também dons e habilidades!
Ele nos dá isso de acordo com a capacidade que temos de administrá-los eficazmente com o propósito de obter o maior fruto.

O que você tem à mão? Tenha certeza que se Deus te confiou, é porque você é capaz de utilizá-lo adequadamente.

Mas você tem feito isso?

O pouco que está à sua mão tem sido usado com sabedoria para a glória de Deus? Você tem se esforçado para dar o maior fruto?

3. No final, haverá uma prestação de contas

Após confiar os talentos, o senhor viaja e durante a sua ausência, dois servos negociam com os talentos e obtém lucro. Contudo, o outro servo apenas enterra o que lhe foi confiado.

Muito tempo depois , o senhor volta e faz um ajuste de contas com seus servos. Os dois primeiros se apresentam diante do senhor e exibem os ganhos.
Por conta disso, são recompensados.

Porém, o último servo relata que, por medo de eventuais consequências , enterrou o seu talento e só tinha ele para apresentar ao senhor.
Diante disso, o senhor recrimina este servo e dá o seu talento ao que tem mais.
Após isso, este servo é lançado nas trevas exteriores.

Isso prefigura o tribunal pelo qual passaremos no final dos tempos e julgará o galardão daqueles que amam a Deus (2 Coríntios 5.10) 
Deus nos retribuirá pelo esforço em utilizar os “talentos” que nos foram confiados para a Sua glória.

Porém, devemos ter uma nota de atenção em relação ao servo que não frutificou: mais do que enterrar o talento que lhe foi confiado, este tinha uma visão distorcida do seu senhor e isso lhe custou mais que o galardão; custou-lhe também a salvação. ( Mateus 25.24-25, 30)

Devemos cuidar para não ser achados entre esses que enterram seus recursos por medo, negligência ou qualquer outro motivo; mas acima de tudo, devemos zelar por manter uma visão correta do Nosso Senhor, aquele que nos ama e se ofereceu por nós, grande em bondade e misericórdia!

A parábola dos Talentos nos desafia a uma fé em ação! Como servos que aguardam o retorno de seu Senhor, temos de nos aplicar em utilizar os dons, habilidades e recursos que Deus tem nos concedido para glorificar o Seu nome.
Que diante de Jesus, não sejamos encontrados como aqueles que enterraram suas capacidades e dessa forma, negligenciaram sua fé, mas sim como os que frutificaram abundantemente e se alegrarão no Reino do Nosso Senhor.

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