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Encontros marcados por Deus: impactos eternos e incontáveis

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Coisas maravilhosas acontecem quando pessoas que sinceramente buscam a vontade de Deus o ouvem e obedecem. 

Em Atos 10, isso significou a chegada do Evangelho aos gentios, após Cornelio ouvir ao Senhor e enviar servos para buscar Pedro; este, tendo uma estranha visão com animais impuros e ouvindo a ordem de Deus para acompanhar homens que não conhecia, decidiu obedecer, por mais surreal que fosse essa ordem.

O resultado desse encontro foi a salvação de uma família piedosa, derramamento do Espírito Santo e convencimento da igreja de que o Evangelho não era apenas para os judeus, mas para TODO o mundo.

Um pouco antes, em Atos 9, Paulo ouve a Jesus e literalmente cai do cavalo. Essa voz o leva ao arrependimento, reconhecimento do senhorio de Cristo e um período de três días em jejum, sem enxergar nada, numa experiência intensa com Deus. Havia chegado a hora de Paulo deixar de resistir e passar a obedecer.

Naquela mesma cidade, a experiência de Ananias não foi menos surpreendente: ele ouve a voz do Senhor pedindo que vá a uma determinada casa onde está um homem chamado Paulo. 

Rapidamente, Ananias reconhece que aquele homem era o outrora perseguidor dos cristãos. Mesmo assim, seu receio não permite que ele deixe de obedecer a uma ordem tão clara do Pai e, nesse encontro marcado por Deus, Ananías tem o privilégio de chamar Paulo de irmão e ser instrumento do Senhor para que o futuro apóstolo recuperasse a visão.

A partir desse encontro, Paulo inicia uma jornada de pregação intensa das Boas Novas e escreve cartas inspiradas pelo Pai, que nos edificam até hoje.

Portanto, se você sinceramente busca a vontade de Deus e ouvi-lo pedindo algo em favor de alguém, não deixe de obedecê-lo, pois coisas maravilhosas acontecem nesses encontros preparados por Deus.

Os impactos dessa obediência são incontáveis e tem poder para afetar a eternidade de muitas almas.

Quer conhecer mais a respeito de Jesus Cristo e do propósito que Ele tem para sua vida? Clique aqui.

Mudança de rota

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"Muitos dos que creram vinham, e confessavam, e declaravam abertamente suas más obras. Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinquenta mil dracmas . Dessa maneira a palavra do Senhor muito se difundia e se fortalecia."
(Atos 19.18‭-‬20)

Paulo chegou em Éfeso e pregou a palavra naquela cidade por mais de dois anos.

Inicialmente falou aos judeus, mas à medida que estes endureceram o coração, o apóstolo trocou a sinagoga local pela escola de um homem chamado Tirano e ali permaneceu durante um bom tempo, testemunhando sobre as Boas Novas de Jesus.

Sinais e milagres acompanharam o tempo que esteve naquele local: pessoas eram curadas e libertadas de espíritos malignos.

Mas a maior manifestação vista naquele lugar era a transformação espiritual de vidas. Os versículos acima dizem que muitas pessoas se voltaram ao Senhor com um coração contrito, confessando suas más obras e se arrependendo dos seus pecados.

Mais do que isso, essas pessoas trouxeram itens que diziam respeito à sua antiga maneira de viver e sem nenhum receio, botaram fogo e destruíram essas coisas, mesmo com imenso prejuizo financeiro.

Houve uma total mudança de rota na vida daqueles que se entregaram ao Senhor Jesus!

E na sua vida? Ao reconhecer Cristo como Salvador e Senhor, houve arrependimento e mudança de conduta?

Vivemos tempos onde pessoas dizem ter compromisso com Cristo, mas suas vidas não sinalizam transformação. Há um desacordo entre o que a boca confessa e a prática de vida, instrumento que tem sido usado pelo diabo para enfraquecer o testemunho da fé.

Porém, não se engane: se nao há mudança de rota, não há vida com Cristo!

O Espírito Santo opera CONSTANTEMENTE na vida do salvo, promovendo o processo de santificação.

Ele vai ajustando a nossa vida conforme os Seus propósitos, até que chegue o dia derradeiro de nossa permanência na terra.

Portanto, examine-se a si mesmo! Sua rota mudou após conhecer a Cristo? E mesmo após anos de vida cristã, você percebe o mover do Espírito aperfeiçoando o seu caráter?

Um Desafio à Generosidade!

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Um dos grandes desafios que a Palavra nos impõe é um chamado à generosidade.

Não é fácil ser generoso, especialmente quando encaramos essa característica com a face do nosso velho homem.
Este comportamento é impossível de existir sem a direção e a orientação sensível do Espírito Santo!

Vamos refletir sobre o que a Palavra traz a respeito de generosidade, para aprendermos sobre a maneira como o Senhor quer que nos comportemos frente a esse desafio!

Só podemos dar daquilo que temos recebido!

"Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo.
Reparta o que você tem com sete, até mesmo com oito, pois você não sabe que desgraça poderá cair sobre a terra." (Eclesiastes 11.1-2)

"Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia." (Mateus 6.11)

Acima de tudo, a generosidade precisa partir de um contexto de humildade. Por isso é importante lembrar: nunca seremos geradores de nada, só podemos compartilhar algo que recebemos!

Se temos pão para atirar na água, isso é consequência do fato de recebermos pão do Senhor para suprir as nossas necessidades.

A generosidade segundo Deus só nasce a partir de corações que já entendem ter sido abençoados!

Esse entendimento é importante, pois Deus não quer nos incentivar a uma generosidade motivada por barganha; devemos ser generosos, porque isso é parte da nossa identidade! É o que Ele nos criou para ser!

O apóstolo Paulo diz o seguinte em Efésios 2.10: "Pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras as quais de antemão, Deus preparou para que fizéssemos"

Quando Deus nos desafia a ser generosos, Ele já tem dado tudo o que precisamos para agir desse modo, pois este é o propósito dEle para as nossas vidas!

Temos dado somente o que nos sobra ou temos sido sacrificiais no nosso ato de generosidade?

A nossa velha natureza é preocupada com a própria necessidade antes de tudo e em garantir o que é preciso para suprir as suas necessidades futuras e se possível, dos filhos, netos, bisnetos...

Depois que temos o essencial, partimos para toda ordem de supérfluos possíveis, a fim de gastar todo tempo, força e recursos que estão disponíveis em nosso próprio benefício.

Mas a generosidade decide abrir mão sacrificialmente de uma porção daquilo que é seu "MELHOR" para abençoar outras vidas que estão ao seu redor.

O dicionário deixa claro que generosidade é "característica da pessoa generosa, de quem se sacrifica em benefício de outra pessoa: comportamento que expressa bondade. Liberalidade."

Quando agimos assim. cumprimos o conselho de Paulo e nos assemelhamos à atitude de Jesus, que diz na Sua Palavra em Filipenses 2.5-8:

"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!"

Quais são as nossas "duas moedas"?

"Jesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de ofertas.
Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre.
E disse: "Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros.
Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver".(Lucas 21.1-4)

Não podemos pensar que generosidade se manifesta apenas através de dinheiro. Generosidade deve ser exibida em nossas vidas com tudo aquilo que temos!

Devemos estar especialmente atentos ao nosso coração para compreender quais são as "duas moedas" em nossa vida, no atual momento.

Como a passagem mostra, existiam pessoas que contribuíam com grandes somas de dinheiro, mas isso não tocou o coração de Jesus, pois eles faziam isso daquilo que sobrava. Não era algo sacrificial.

Talvez, aos olhos de Cristo, seria mais oportuno se aqueles homens conseguissem dispor de 1 hora do seu tempo para servir alguém, pois este tempo poderia ser algo mais precioso do que sacar a carteira e fazer uma doação de alto valor.

Por isso, precisamos analisar a nossa vida e discernir: quais são as minhas duas moedas hoje?

Às vezes, fazer uma doação financeira com altas cifras seja pouco significativo, mas separar um tempo da agenda ou dedicar um pouco de energia para servir alguém será mais generoso aos olhos do Senhor, pois generosidade segundo Deus é algo sacrificial.

Há uma única declaração de Jesus que consta unicamente fora dos Evangelhos. Ela surge mencionada por Paulo em Atos 20.35:

"Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber".

Que Ele mesmo nos conduza a seguir o Seu exemplo e vivermos uma vida de generosidade nesta terra, sinalizando o Seu Reino e a Sua entrega por amor a nós!

Não em Palavras, mas em Poder: Uma Prática de Vida Diferente

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As reflexões de Jesus eram simples, não eram baseadas em palavras rebuscadas e discussões abstratas, meramente intelectuais. Eram suas ações cheias de poder que testemunhavam que Jesus era o Filho de Deus. E era contra as pessoas que apenas carregavam palavras (os fariseus) a quem ele se opunha.

O entendimento de Jesus foi o entendimento que Paulo capturou depois: o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.
Aqueles que vivem apenas de palavras, estão enganados, pois não estão no reino de Deus.

O Reino de Deus é poder, que vem através de Cristo, para que possamos ter uma prática de vida diferente!

Leia a primeira parte deste estudo, "Não em Palavras, mas em Poder: A Constituição do Reino de Deus", clicando aqui.

O Reino de Deus é poder, que vem através de Cristo, para que possamos ter uma prática de vida diferente.
Esse poder de Deus nos capacita a:

* Viver uma vida em santificação!

"Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne."
(Gálatas 5.16)

A Palavra de Deus diz que ao andar no Espírito, não satisfaremos os desejos da carne.
Só o poder de Deus, através do Seu Espírito, pode operar em nós para produzir fruto e crucificar a carne e as concupiscências.

Ao viver em um reino de palavras, os frutos da nossa carne é que prosperarão. Não evoluiremos em santificação, ficaremos estagnados em nossa vida espiritual.

Porém, quando nos colocamos debaixo do poder de Deus, somos capacitados a vencer o pecado!
E mesmo quando pecarmos, seremos convencidos do erro pelo Espírito Santo e desafiados a mudar de caminho, para andar de um modo que glorifique o Senhor.

* A ser testemunha do Evangelho! 

"Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra".
(Atos 1.8)

Uma das consequências mais claras de entender que o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder é ser testemunha do Evangelho.
A Palavra deixa claro que quando vivemos debaixo do poder de Deus, seremos testemunhas de Sua mensagem.

É sintomático ver que aqueles que levam a vida em um reino de Deus meramente intelectual, apesar de tentarem usar todo o seu poder de convencimento, dão pouco testemunho de quem Jesus é.
Isso porque suas vidas são ocas! Não há consistência em sua prática de vida!

Mas ao viver o poder do Reino de Deus, damos testemunho do Evangelho! Isso vai além de sair pregando por todo lugar que passamos, mas a prática de vida chama a atenção das pessoas para Cristo!

Precisamos do poder de Deus para viver uma vida que testemunhe sobre Jesus e Sua obra de salvação, por amor a nós!

*  A andar em autoridade!

A Palavra conta que certos homens em Éfeso ao ver o poder que havia na vida de Paulo, começaram a tentar expulsar demônios, invocando o nome do Senhor.
Eles falavam: 'Te expulso por Jesus a quem Paulo prega.' 

Eles tentaram usar as palavras para se fazer participantes do poder.
Mas o demônio deixou bem claro a eles: Eu conheço a Jesus e sei bem quem é Paulo. Mas e vocês, quem são?

Em seguida, o homem possuído partiu para cima dos sete filhos de Ceva, os espancou e rasgou as suas roupas, de modo que ficaram envergonhados. (Atos 19.13-15)

Essa situação não deve causar temor em relação aos demônios ou algo do gênero. Deve gerar temor em andar por aí apenas com as palavras de crente, com os louvores de crente na boca, mas sem uma vida cheia do poder do Senhor.

Só cheios do poder do Senhor podemos andar em autoridade para vencer os demônios, para orar pelos doentes, para ver milagres em nome de Cristo. A única maneira de andar em autoridade é vivendo um relacionamento vivo com o Senhor!

Que tipo de reino você tem vivido em sua vida?

É este reino semelhante aos coríntios, cheio de palavras, conhecimento intelectual, mas vazio do poder de Deus?

Hoje é dia de se posicionar verdadeiramente no reino de Deus, um reino de poder para uma prática de vida diferente, que honre a Cristo e testemunhe a respeito dEle!

Pregação - Princípios sobre Generosidade

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Pregação realizada em 03/12/2016, no TEENSIBP, o ministério de adolescentes da Igreja Bíblica da Paz.

"Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo.
Reparta o que você tem com sete, até mesmo com oito, pois você não sabe que desgraça poderá cair sobre a terra." (Eclesiastes 11.1-2)

"Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia." (Mateus 6.11)

"Pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras as quais de antemão, Deus preparou para que fizéssemos"  (Efésios 2.10)

"Jesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de ofertas.Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. E disse: "Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros.Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver". " (Lucas 21.1-4)

"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus,que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!" (Filipenses 2.5-8)

"...Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber". (Atos 20.35)

A Urgência de um Propósito

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Existem momentos em que nos damos conta de como a vida é frágil e da urgência que temos de cumprir aquilo que Deus nos propõe. Momentos onde percebemos claramente a necessidade de ser intencionais e muito conscientes de nossas ações, deixando-as serem guiadas pelo Espírito, para alcançar maiores frutos.

Paulo parece ter enfrentado uma dose desta consciência em Atos 20: ao chegar na cidade de Trôade, pregou uma madrugada inteira, tentando aproveitar o tempo ao máximo e compartilhar com aquelas pessoas as boas-novas de Jesus (Atos 20.7-11);  enquanto seus companheiros de viagem iam de barco, ele ia à pé, provavelmente para poder pregar o Evangelho (Atos 20.13-14); o apóstolo nem passou em Éfeso, preferiu chamar os presbíteros e lhes dar uma última recomendação, em uma despedida emocionada (Atos 20.16-38).

O motivo: Paulo sabia que estava a caminho de Jerusalém e lá provavelmente passaria os seus últimos sofrimentos.

Mesmo encarando a dureza do propósito que era reservado a ele, não pensava em capitular; pelo contrário, o seu desejo era cumprir plenamente a vontade de Deus para a sua vida.

Por isso, ficava claro diante de seus olhos a urgência em aproveitar cada momento que se colocava à sua frente, pois eram o pouco que ainda restavam de seus dias e deveriam ser utilizados do melhor modo. Assim, Paulo buscou aproveitar cada momento pregando, orientando e confortando os irmãos,

Que do mesmo modo, em meio às urgências que surgem em todas as áreas de nossa vida, tenhamos discernimento para não deixar as coisas de Deus relegadas a segundo plano, mas para andar "em urgência segundo o reino de Deus", sabendo que ao servir a Cristo, trabalhamos para um Reino eterno.

Aproveitemos todas as oportunidades que surgem diante de nós, para cumprir o propósito que o Senhor nos confere e honrá-lo com a nossa vida, nas mínimas e maiores coisas!

O Segredo da Igreja Primitiva

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"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
(Atos 2.42-47)

A igreja de Atos 2 tem sido frequentemente usada como um modelo a ser buscado, quando pensamos em uma igreja abençoada e abençoadora.
Quando lemos estes versículos, vemos uma igreja viva, atuante e que crescia de maneira rápida por toda a cidade de Jerusalém.

A reflexão sobre estes versículos constantemente gera a pergunta: O que esta igreja tinha que nos falta na igreja de hoje?

Muitos responderão que atualmente nos falta poder do Espírito e diante disso, não vivenciamos os milagres que se multiplicavam na igreja primitiva;
Outros responderão que a organização da igreja de Atos 2 era mais adequada. Eles se reuniam de casa em casa, isso gerava uma comunhão que não temos hoje nas igrejas atuais.

Muitos argumentos são levantados para tentar explicar a lacuna que nos separa da igreja mencionada em Atos 2.

Porém, existe um argumento, que com muito temor, quero apresentar, constantemente esquecido nestes  nossos debates.

Talvez porque ele não seja mencionado claramente na passagem de Atos 2, mas o entendimento deste texto  bíblico deixa claro que naquela comunidade, havia um transbordar desse sentimento: o AMOR.

A comunidade de Atos 2 transpirava amor! E não era um amor de sentimento ou palavras, era um amor de atitudes e por vezes, sacrificial.
Era o amor baseado no novo mandamento que Jesus deixara:

"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis." (João 13.34)

Haviam muitos milagres, pois os crentes eram movidos de íntima compaixão, assim como Jesus também era!

Eles tinham comunhão constante e essa não parecia ser forçada; eles amavam tanto uns aos outros que dividiam tudo o que tinham e chegaram ao ponto de vender propriedades, para distribuir entre os irmãos mais necessitados.

Essa igreja, mergulhada em um profundo amor uns pelos outros, à semelhança do próprio amor de Cristo, atraía as pessoas e fazia com que a igreja fosse alvo de simpatia por parte do povo!

Portanto, a lacuna que nos separa hoje da igreja primitiva não é a falta de poder do Espírito, muito menos a nossa forma de organização, mas sim o cumprimento do mandamento que Jesus nos deixou: o amar ao próximo, assim como Ele nos amou! Um amor ágape, sacrificial!

Por isso, podemos passar noites em claro buscando o poder do Espírito, porém se faltar amor nos nossos corações, de nada adiantará.

Podemos institucionalizar toda sorte de relacionamentos, buscando gerar comunhão e uma organização menos distante, mas se os corações não forem preenchidos com a disposição de um amor sacrificial, que procede de Jesus, de nada valerá.

O que precisamos é nos arrepender do nosso modo egoísta de viver, da nossa fraca disposição em ceder, em doar qualquer coisa que seja (tempo, força, recursos...) e pedir a Cristo que nos ensine como obedecer este mandamento que Ele nos deixou, nos dias atuais!

Que acima de quaisquer outras coisas boas que possam vir junto com a ideia da igreja primitiva (milagres, comunhão, crescimento), o nosso coração se importe em descobrir como agradar o Mestre em amor e cumprir Sua palavra!

A igreja de Cristo sempre surpreenderá o mundo, quando agir como a igreja de Cristo, pois a sociedade não está acostumada a nada nem ninguém que ofereça algo, sem esperar nada em troca.

Que Deus nos permita aprender a viver desse modo!

Quer conhecer mais a respeito da salvação que há em Jesus Cristo? Clique aqui.

Dar é melhor do que Receber

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Você já reparou o quanto possuímos mais do que o necessário? Mesmo assim, poucas vezes fazemos menção de abrir mão de algumas coisas, mesmo que elas sejam pouco utilizadas.

Isso é resultado do que vemos por todo lado atualmente, onde nos é proposta uma cultura onde o “receber” encontra maior valor.
Somos bombardeados pela mídia e pela sociedade, que identifica necessidades, cria desejos e desperta uma corrida incessante por comprar, obter e possuir.

Na verdade, esse movimento leva a acumulação de produtos que rapidamente perdem o seu valor e geram um novo ciclo de consumo e mais acumulação.
Essa cultura encontra eco até na vida religiosa, onde pessoas têm se aproximado do Evangelho, com foco em benefícios terrenos que Deus possa lhes oferecer.

Atualmente, a busca da sociedade é por receber mais, acumular mais, possuir mais e faz tudo isso, com a intenção de alcançar felicidade.

Porém, o mestre Jesus mostrou outro caminho!

“...lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ “ (Atos 20.35)

O versículo acima é a única citação de Jesus que não consta nos Evangelhos e traz um grande desafio proposto por Ele para a vida na atualidade.
O Mestre indica um outro caminho, mais elevado e que leva a um nível maior de felicidade: quando decidimos dar ao invés de receber.

É interesse de Deus que aproveitemos muito o nosso dinheiro e bens, pois são bênçãos concedidas por Ele. A Palavra diz que Deus nos provê ricamente para nossa satisfação! (I Timóteo 6:17)

No entanto, é necessário ser sábio para desfrutar adequadamente!

E ao assumir uma postura de doação, desprendimento e divisão, diferente daquela que o ciclo de consumo, posse e acumulação impõe, achamos uma oportunidade de seguir os passos de Jesus.

Por quê?

Ao doar, parecemos com Jesus

Quando tomamos a decisão de abrir mão e nos desprender de algum recurso pelo bem do próximo, nos assemelhamos a Jesus.
Ele é o Doador por excelência! A Palavra afirma em Filipenses 2, que Ele se desprendeu de tudo, se esvaziou da Sua majestade e doou-se até à morte de cruz para abrir um caminho de vida a todos nós!

Onde está o tesouro, está o coração

Outro motivo que Jesus destacou em seus discursos e deve estar sempre em foco é que “Onde está o nosso tesouro, aí estará o nosso coração” (Mateus 6:21).

Ao ter uma postura de desprendimento e doação direcionados pelo coração de Deus, declaramos que Mamom, o dinheiro, não exerce domínio sobre nossas vidas e que estamos acumulando um tesouro maior, de ordem espiritual, nos Céus.

É interessante ver que ao entender as boas-novas de Jesus e reconhecê-lo como o Messias, Zaqueu rapidamente submete à sua vida e seus bens à lógica de Cristo.

Ele pega seus bens amealhados na base da injustiça, na ganância de obter cada vez mais e acumular somente para si e decide doá-los, promovendo justiça àqueles que foram prejudicados por ele e declarando assim que havia um outro Rei atuando em Seu coração! (Lucas 9.8-9) 

Em 2 Coríntios 8.1-5, o  apóstolo Paulo dá um testemunho do coração doador e desprendido que estava nos irmãos macedônios.
Será que estes possuíam  muito? Não, pelo contrário, passavam por severa tribulação (v. 2);
Mesmo assim, eles suplicaram insistentemente para auxiliar os irmãos (v.4) e deram além do que podiam! (v.3)
Assim, os macedônios tornaram-se exemplo da ação de repartir que deve encontrar reflexo em todos os cristãos!

Como praticar?

Doar na causa da obra de Deus

Nós mesmos devemos ser agentes da expansão do Reino de Deus, com testemunho e pregação do Evangelho; porém, também podemos nos desdobrar financeiramente, para que irmãos sejam enviados a outras partes do país e do mundo a anunciar as Boas-Novas, para sustentar as ações da igreja  que abençoam a comunidade e mantém a estrutura  física do local de reunião em condições adequadas.

Abençoar pessoas necessitadas

Temos o importante papel de ser instrumentos do Senhor para atender as pessoas necessitadas ao redor. Doar roupas em boas condições de uso, auxiliar no pagamento de uma conta ou no suprimento das necessidades básicas são formas de doação que Deus aprova. Tiago, irmão do Senhor,  no capítulo 1.27, chega a considerar essas atitudes de cuidado com os necessitados, representados no versículo pelo órfão e a viúva, como a verdadeira religião.

E não se esqueça: a intenção do Senhor não é que saiamos entregando o dinheiro na mão de terceiros, mas acima de tudo que essa generosidade indique a sinceridade do nosso amor a Deus e aos irmãos!
(2 Coríntios 8.7-8)

Eis o desafio: aprender a encontrar mais alegria no ato de dar, repartir e se desprender do que em ajuntar, guardar e se vangloriar.

Desse modo, encontraremos um nível maior de felicidade proposto por Cristo!

A Igreja de Jesus Cristo

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A igreja do Senhor Jesus nasceu a partir de Sua mensagem, após sua morte e ressurreição. Começou com aproximadamente 120 membros, que oravam em um cenáculo. Quando o poder do Espírito Santo desceu sobre eles, passaram a viver a plenitude de seu ministério (Atos 2.1-4).

Em pouco tempo, as boas-novas de Jesus Cristo pregadas por esta igreja haviam alcançado milhares de pessoas e esta era tida em alta conta pela sociedade (Atos 2.41-47).

No entanto, a igreja passou a ser perseguida pelas autoridades, o que fez com que os crentes em Jesus se dispersassem (Atos 8.1). Nessa dispersão, levaram a mensagem até outros locais, inclusive aos gentios, sendo Paulo o principal expoente dessa empreitada.

Mesmo em meio às perseguições, a igreja de Cristo permanece firme até hoje, constantemente juntando-se a ela aqueles que foram designados para a salvação.

Essa igreja é mais do que as instituições visíveis que muitas vezes tentam representá-la, mas sim o corpo de Cristo (Efésios 1.22-23), uma igreja invisível, sem denominações e divisões, que reúne todos os justificados em Cristo Jesus ao redor do mundo.
É uma igreja sofrida, que oferece mártires até hoje; no entanto, vitoriosa e triunfante!

Isto não seria possível sem a ação do Espírito Santo, que encoraja os santos ao longo dos milênios e mantém em cada coração a plena confiança da verdade que Jesus é o Messias prometido, que voltará para buscar os seus e exercer juízo sobre a Sua criação (João 14.1-3).

Está igreja se reunirá na eternidade, em uma belíssima unidade de diversidades: povos de todas as línguas, culturas, raças e estilos, em honra ao Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores Jesus Cristo.

Deus Nunca Chega Atrasado

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Em Atos 12, Pedro foi preso por pregar o Evangelho de Jesus.
Era guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma, para não ter a mínima chance de fugir.
Herodes pretendia levá-lo a julgamento público depois da Páscoa e isso era praticamente sinônimo de morte, pois as autoridades e o povo eram atiçados pelos fariseus contra os cristãos. Era um momento de grande perseguição a todos que diziam seguir a Cristo.

A igreja orava intensamente por Pedro e pedia a Deus que este fosse libertado.
Na noite anterior ao seu julgamento, Pedro dormia rodeado por muitos guardas.

De repente, um anjo do Senhor apareceu na cela. As algemas que prendiam Pedro caíram, o anjo o orientou a se vestir e andar, as portas da prisão foram se abrindo e nenhum guarda reagia. Tal impressionante era a cena que Pedro pensou estar sonhando!

Porém, quando ele 'acordou', estava na rua!
Correu até o local onde a igreja estava reunida, bateu na porta e foi recebido pela serva com tamanha surpresa, que esta nem abriu a porta; saiu correndo na ansiedade de contar aos irmãos sobre quem havia chegado.

Os irmãos, ao ouvirem seu recado, nem acreditaram! Apesar de estarem orando por isso, parecia que esperavam acontecer outra coisa! Só depois de Pedro bater a porta com mais insistência, permitiram que entrasse e ficaram perplexos com sua chegada.

Essa situação curiosa envolvendo o sobrenatural livramento de Pedro e os irmãos em oração, lembra muito certas posturas que temos diante do Senhor!

A gente ora e pede a intervenção de Deus, mas esperamos que Ele proceda do nosso jeito! Queremos que o Senhor 'mova as águas', porém o resultado precisa ser do modo que planejamos.
Até existe fé, mas a visão limitada só permite que enxerguemos as saídas humanas, quando conosco temos um Deus sobrenatural!
Ficamos ansiosos, pois o tempo limite está chegando e parece que nada está acontecendo; só que seguimos um Deus que não chega atrasado.
Às vezes, o que Deus faz é tão inesperado que nos lembra um sonho. Mas quando "acordamos", percebemos que fomos alvo da imerecida graça do Senhor.

Em "tempos instantâneos", onde a mínima demora parece uma eternidade, aprendamos a nos deleitar na exatidão do tempo de Deus.
Em tempos onde mais vale a minha vontade, o meu jeito de fazer e acontecer, aprendamos a orar "seja feita a Tua vontade, assim na terra como nos céus".
Em tempos de tanto ceticismo, aprendamos a guardar a fé como uma chama preciosa em nosso coração.
Em tempos de tamanha indiferença, aprendamos a valorizar as 'surpresas' de bondade e graça que Deus nos concede todos os dias.

O Bom Samaritano e o amor ao Próximo

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Quais são as perguntas que fazemos a Deus e já conhecemos as respostas? 

Tudo começa com um mestre da Lei tentando a Jesus e perguntando: “como saber quem é o meu próximo?"

O mestre da Lei havia entendido os mandamentos principais ( amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo) , mas claramente quis distorcer e limitar a compreensão de quem era o seu próximo.

Temos esse mesmo tipo de comportamento em nosso dia a dia!
Procuramos limitar constantemente o número de pessoas a quem devemos estender a mão. Em uma cidade grande, cauterizamos o coração diante das necessidades gigantescas que vemos ao redor e preferimos ficar em nosso canto, negando boa parte de nossa responsabilidade.

Para nós e para o mestre da Lei, Jesus conta a seguinte estória:

Lucas 10.25-37

Um homem caiu na mão de salteadores, foi roubado, ferido e ficou caído quase morto à beira da estrada.

Por aquela estrada, passou um sacerdote. Talvez teve medo de ir até o homem e encontrá-lo morto. Com isso, perderia seu estado de pureza cerimonial e não poderia servir no templo; pode ter pensado tratar-se de uma armadilha e estar correndo risco de ser roubado e humilhado.
Por isso, decidiu passar longe daquele homem.

Por aquela estrada, também passou um levita. Talvez com as mesmas preocupações do sacerdote somadas ao fato de seu ‘superior’ ter passado por ali e não se solidarizado, também decidiu passar longe daquele homem.

Em seguida, passa por aquele lugar um samaritano. Os samaritanos eram um povo odiado pelos judeus, pois surgiram da miscigenação de israelitas com outros povos da região, algo que aconteceu na época dos exílios de parte da população para outras nações quando Israel foi derrotado em guerras.

Porém, esse samaritano decidiu tomar uma posição em relação àquele homem que estava caído à beira da estrada. Ele se aproximou, fez curativos nas feridas do homem e o levou a uma estalagem para ser devidamente cuidado. Pagou pelos primeiros gastos e se responsabilizou por gastos futuros que viessem a ser necessários.

Depois de contar essa estória, Jesus pergunta ao mestre da Lei: quem foi o homem que agiu como próximo do que estava ferido?
O mestre da Lei aponta o samaritano e recebe de Jesus a seguinte orientação: “Vai e faze da mesma maneira” ( Lucas 10.37 )

Algumas lições que podemos aprender com essa parábola:

- A pessoa que precisa de ajuda ao nosso redor é o próximo sobre quem temos responsabilidade!

O próximo não possui um rótulo em sua face para indicá-lo, mas é aquela pessoa com quem nos importamos suficientemente sobre sua condição a ponto de tomar a decisão de amar e ajudar em sua necessidade!

Somente quando amamos horizontalmente ( ao próximo ) demonstramos que amamos verticalmente ( a Deus ) de maneira verdadeira.

O apóstolo João fala:
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.” ( I João 4.20-21 )

- Amar ao próximo ultrapassa o nível de cargos, títulos e nomes

Amar ao próximo é responsabilidade de todos! Mais do que um sentimento, é uma atitude de doar, se importar e abençoar outra pessoa.
Este não é um comportamento que Deus espera apenas de pastores ou líderes! Todos devem agir assim! Não precisa possuir um título!

Ananias era um simples homem que amava a Deus e vivia na cidade de Damasco.  
O Senhor decide usar esse homem para abrir os olhos de Paulo, que estavam cegos depois do encontro deste com Jesus ( Atos 9.10-18 ).
Ananias não era apóstolo, pastor ou tinha algum cargo na igreja! Era um simples homem que amava a Deus!

- Somos desafiados a fazer da mesma maneira.

Jesus ordenou ao mestre da Lei: faça da mesma maneira que o samaritano fez!
Decida amar o próximo na prática! Exercite o seu amor abençoando o necessitado, ajudando quem está ao seu redor e precisa de cuidados!

O Senhor nos orienta a praticar o que ouvimos! Por isso, receba em seu coração as verdades desta parábola de Jesus e siga estes princípios na vida diária!


Disposição para Ensinar, Humildade para Aprender

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Em Atos 18.24-28, lemos a história de um homem chamado Apolo.
Ele era um homem recém-convertido aos caminhos de Jesus e ao ser despertado pela mensagem do Evangelho, saiu a pregar aquilo que havia entendido no pouco tempo em que havia sido exposto às Boas-Novas.

Por ser um neófito, lhe faltava muito conhecimento da Verdade, mas sobrava disposição, vigor e vontade de ser usado por Deus!

É nesse momento que a história de Apolo se cruza com a de um casal chamado Priscila e Áquila. Este casal servia a Deus já há algum tempo, inclusive a casa deles abrigava as reuniões de uma igreja.

Priscila e Áquila, ao conhecerem Apolo e vendo o pouco conhecimento, mas sua incrível disposição, decidiram acompanhá-lo durante um tempo, esclarecendo-o a respeito das verdades de Jesus Cristo e o apoiando em seu ministério.

Humildemente, Apolo aceitou ser acompanhado e foi gradativamente crescendo na comunhão com Deus e com os irmãos. Por fim, tornou-se um dos mais conhecidos missionários da igreja primitiva.

Precisamos de mais “Priscilas e Áquilas” nas igrejas de hoje!
Pessoas que vejam características positivas em crianças na fé e decidam investir tempo e força para compartilhar de maneira mais profunda a mensagem da Verdade que liberta. Líderes que acreditem em potenciais liderados e se doem a eles, contribuindo poderosamente para a edificação da vida e do ministério destes.

Precisamos de mais “Apolos” nas igrejas de hoje!
Crianças na fé que não se achem suficientemente boas ou conhecedoras por si só, mas tenham o coração ensinável e se permitam ser acompanhadas e discipuladas por gente que ama a Deus e é mais experiente.
Pessoas que não tenham medo de assumir seus erros e humildemente corrigi-los à luz da repreensão segundo Cristo.

Que o Espírito Santo brote em nosso coração a sabedoria para assumir o papel que nos cabe no momento, seja esse qual for!


A Convicção de um Chamado

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Em Atos 8, vemos Filipe,  um dos sete diáconos escolhidos pelos apóstolos em Atos 6 para auxiliar no suporte às viúvas e necessitados, sendo usado poderosamente por Deus na região da Samaria.

Este homem pregou as Boas Novas a respeito de Jesus Cristo de modo que as multidões prestavam grande atenção às suas palavras e aos sinais operados através da sua vida: pessoas foram libertas e curadas naquele lugar, de tal forma que aquela cidade muito se alegrou ( Atos 8.6-8 ).

Foi tamanho o impacto do Evangelho sobre os samaritanos que a igreja de Jerusalém decidiu enviar os apóstolos Pedro e João para apoiarem o trabalho iniciado por Filipe ( Atos  8.14 ).
Estes foram até lá, oraram para que o Espírito Santo descesse sobre aquele povo e de fato, os convertidos de Samaria foram cheios de poder ( Atos 8.15-17 ).

Houve uma grande obra de Deus realizada em Samaria, mas o que quero destacar neste texto é a convicção do chamado do Senhor que havia no coração de Filipe.

No versículo 26, este homem recebe uma direção do anjo do Senhor:

"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. "

Perceba o contraste da situação que Deus propõe a Filipe: ele estava em uma missão muito bem sucedida em Samaria, com muitas pessoas que precisavam ser ministradas. Com certeza, ainda havia muita coisa a ser feita por lá!

E, de repente, Deus ordena que ele saia do epicentro de um avivamento na cidade de Samaria, que "ele" havia começado, para ir a uma estrada deserta.

Como você reagiria se Deus o confrontasse com a mesma situação?
Deixar o seu 'bem-sucedido' ministério para ir a um lugar onde, aparentemente, não há ninguém?
Ninguém para te ouvir, ninguém para te ver, ninguém para te parabenizar, ninguém para te apoiar...Ninguém!

É nesse momento que Filipe demonstra a convicção da sua missão.
"E levantou-se, e foi; " ( Atos 8.27 )

Filipe não pensou duas vezes para obedecer à voz de Deus. Ele simplesmente foi.
De um trabalho que atingia milhares de pessoas, Filipe sai e vai pregar para um indivíduo!

Atualmente, a visão que temos sobre obedecer o chamado de Deus está manchada por fama, números e aparições. Muitos de nós trocariam a obediência ao propósito do Senhor por manter-se bem visto aos olhos dos outros.
Se Filipe vivesse hoje, seria visto por muitos como um fracassado!

Mas, ele não se importou com isso! Ele se importou em ser aprovado por Deus, que havia confiado a Ele uma missão. Além disso, Filipe sabia que a obra não pertencia à Ele, mas ao Senhor!

Assim deve ser conosco também! Se Deus te enviar, apenas vá! Tudo que o Senhor faz tem um propósito.
Não se importe com números! Se for para alcançar muitos ou apenas um, obedeça a voz de Deus!

Permita que o Espírito Santo coloque em seu coração uma convicção forte do chamado que Ele tem para sua vida, assim como fez com Filipe, de modo que você não olhe para o que está deixando para trás, não olhe para o que haverá de renunciar, mas olhe para a frente, rumo ao alvo estabelecido por Deus e siga com fé e confiança naquele que te chamou!

Mais importa obedecer ao chamado de Deus!

Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido

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Atos 4.5-22

Pedro e João haviam sido usados poderosamente por Deus para curar um homem que ficava na porta Formosa do Templo pedindo esmolas ( Atos 3 ) e após essa cura maravilhosa, pregavam as boas-novas de Jesus Cristo, quando foram conduzidos até às autoridades judaicas.

Lá naquele ambiente, quando foram questionados sobre como havia acontecido o milagre, eles pregaram ousadamente sobre Jesus . Aqueles homens, vendo a maneira com que os apóstolos pregavam, sabendo do milagre ocorrido e de como todo o povo estava maravilhado com os acontecimentos, ameaçaram Pedro e João, ordenando que eles não pregassem mais o Evangelho.

Porém, Pedro e João responderam intrépidamente :

"...Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido". ( Atos 4.20 )

Essa sentença dita pelos apóstolos é uma realidade presente na vida de todas as pessoas!

Sempre usamos a boca para falar das coisas que estão diante de nós!
E apesar do falar contido nessa passagem dizer respeito especialmente ao falar de palavras, também podemos comunicar uma mensagem com o nosso comportamento.

Inclusive, falamos muito mais com as atitudes do que com as palavras!

E o comportamento que demonstramos é consequência da experiência de vida que temos, daquilo que temos visto e ouvido!
Somos extremamente afetados por aquilo que está diante de nós, sejam músicas, o que assistimos na TV, as conversas que temos com amigos, dentre outras influências.

Jesus diz em Lucas 6.45:

" O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca".

O propósito de Deus é que estejamos tão intimamente ligados à Ele que expressemos através de nossas atitudes e palavras, a Sua natureza!
Ou seja, tudo o que fizermos e falarmos transmita a Verdade que liberta, as boas-novas sobre Jesus.

É esse o conceito que Jesus apresenta em João 15.4-5:

"Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.
Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. "

Um ramo ligado à videira não faz força para dar frutos. Isso é algo natural! Provém da ação da videira naquele ramo...O ramo é a extensão da videira e por estar conectado à ela, frutifica!
O ramo comunica a todos que está ligado à videira quando dá o seu fruto.

Vemos na vida de Pedro e João que eles estavam conectados à videira, Jesus Cristo, de tal modo que não podiam deixar de falar, em ações e palavras, do que estavam vivendo.
E isso gerava frutos, como em Atos 4.21: o povo glorificava a Deus!

E você? O que tem visto e ouvido? Quais tem sido os frutos da sua vida?

Se você estiver sendo mais influenciado pelas coisas deste mundo do que pelo Reino de Deus, é certo que seus frutos são podres e não levam glória a Deus!

Mas a realidade é que o Senhor te chamou para mais do que isso! Ele quer usar você para glorificá-Lo com seus comportamentos e palavras e assim, levar outros à verdadeira liberdade que só encontramos em Jesus Cristo!

Se você quer aceitar este chamado de Deus, mergulhe em um relacionamento mais íntimo com Cristo! Busque mais entendimento da Bíblia e desenvolva uma vida de oração!
À medida que conhecemos mais do caráter do Senhor, Ele desenvolve a vida dEle dentro de nós e dessa forma,  refletimos Jesus por onde andamos!

Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido! Sonde o seu coração e o alinhe ao propósito de Deus!

Você já submeteu a sua vida a Cristo? Não? Clique aqui para saber mais a respeito!


Olhar com a Perspectiva do Eterno

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At. 6 e 7
Estevão é o primeiro mártir mostrado na Bíblia após a morte e ressureição de Jesus Cristo.
Ele foi um dos sete homens escolhidos pelo povo para serem diáconos da igreja primitiva, cuidando do suprimento das necessidades do povo,especialmente das viúvas gregas.(At.6.1-5)
Deus o levantou poderosamente no meio do povo para mover milagres e sinais que incomodaram os religiosos da época,que não conseguiam resistir “à sabedoria e ao Espírito com que falava”.(At.6.10)
Então, aqueles homens subornaram pessoas para dizer que Estevão havia blasfemado contra Moisés e contra Deus. Por causa disso, Estevão foi levado ao conselho e questionado sobre as palavras que havia dito.(At.6.11-14)
Ao tomar a palavra, Estevão faz um discurso cheio do poder de Deus, falando sobre a história de Israel e como aquele povo sempre resistiu aos profetas e a voz de Deus.(At.7)
Aqueles homens ficaram furiosos com aquelas palavras e “rangiam os dentes contra ele”(At.7.54).Porém, Estevão, cheio do Espírito Santo disse:
“Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem,que está em pé à mão direita de Deus”(At.7.56)
Essas palavras foram o suficiente para aqueles homens que tiveram uma reação digna de crianças mimadas e desobedientes, ação de pessoas que não querem ouvir a verdadeira voz de Deus:
“Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele”(At.7.57)
Estevão é levado para fora da cidade e apedrejado.
Mas, mesmo nesse momento de tão grande sofrimento e que poderia ser motivo de raiva e cólera nos instantes finais de sua vida, Estevão segue o exemplo de Jesus e clama:”Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.”(At.7.60).
A história de Estevão nos permite recordar algumas verdades do Evangelho pregado por Jesus Cristo.
Através da pequena biografia da vida de Estevão, contida em Atos 6 e 7, vemos um homem capaz de entregar tudo que tinha, inclusive sua vida, por amor a Deus, ao Seu filho, Jesus e a Sua mensagem.
Um homem disposto a viver a seguinte palavra dita por Jesus :
“Então,disse Jesus aos seus discípulos:Se alguém quiser vir após a mim,renuncie-se a si mesmo,tome a sua cruz e siga-me”(Mt.16.24
A vida de Estevão contrasta com a realidade do evangelho que vivemos, em geral, na atualidade.
A cada dia que passa, estamos menos dispostos a sacrificar algo por Jesus e mais interessados nos benefícios que podemos desfrutar ao segui-lo.
Temos nos preocupado demasiadamente com promessas, bênçãos, toda sorte de elementos terrenos e desviado os nossos olhos do mais importante.
O egoísmo humano, por vezes, tem se misturado ao evangelho.Estamos preocupados com aquilo que o evangelho reserva apenas a nós.
É claro que Deus têm inúmeras promessas para as nossas vidas e o desejo dEle é cumpri-las.Mas existe muito além disso.
Ele quer direcionar os nossos olhos para aquilo que mais importa e não é a fortuna que podemos amealhar nessa terra, mas sim aquilo que podemos ajuntar no céu.
Jesus disse: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” (Mt.6.19,20)
É necessário buscar aquilo que permanece diante de Deus, voltar os nossos olhos para a perspectiva do eterno.
Nos libertarmos do egoísmo, que busca apenas para si e nos voltarmos para uma verdadeira comunhão com Deus e amor ao próximo que está distante de Cristo.
Assim como Estevão, que foi capaz de entregar tudo que tinha, pois tinha a perspectiva do eterno, necessitamos voltar os nossos olhos para uma verdadeira comunhão com Cristo, buscando ajuntar tesouros onde mais importa: no céu, onde ninguém pode roubar nem desgaste algum pode consumir.
Olhe as situações deste mundo com a perspectiva da eternidade!
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