Sonhos planejados ou 'Deixa a vida me levar'?

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"Deixa a vida me levar, vida leva eu..."

Quantos conhecem essa famosa música do Zeca Pagodinho?
Mais do que um som para divertir a galera em tempos de festa, tem sido um lema de vida para muita gente! O lema de uma vida sem muitos objetivos, descompromissada, conduzida meio aos trancos e barrancos, como a música mesmo diz.

Será que é assim que a vida tem de ser conduzida?

É claro que NÃO!!
Todos nós temos sonhos e devemos estabelecer objetivos para alcançá-los!

Você sabia que Deus ama ver a gente sonhar e dividir nossos projetos com Ele?

"Peça a Deus que abençoe os seus planos e eles darão certo"
(Provérbios 16.3 - NTLH)

Mais do que isso, Ele nos incentiva a agir sobre aquilo que pensamos!
Para isso, precisamos ter FOCO e uma estratégia definida para realização dos projetos. Não dá para deixar a vida me levar, se quero atingir os meus objetivos!

Pense nisso:

"Quando deixo a vida me levar, alguém está definindo a história da minha vida sem mim.
Quando coloco os meus objetivos diante de Deus, dEle recebo forças para lutar e ser aquilo que sonho ser! "

Por isso, reflita aí:

- Quais sonhos você tem estabelecido para a sua vida? Você tem apresentado esses pensamentos a Deus?
- Você tem mantido o foco e agido para alcançar os seus sonhos ou são apenas idéias na cabeça ou num papel?

Auto estima - Uma Nova Identidade

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Por alguma "conspiração universal", a pior foto da nossa vida é a da carteira de identidade.
Quando a gente se dá conta de como ficamos horríveis no documento, ele passa a ser esquecido, guardado no fundo da bolsa ou trancado a sete chaves na carteira! Fazemos de tudo para não mostrá-la a ninguém!

Mas sabe que essa síndrome da carteira de identidade acontece com a VIDA de muita gente?

Isto se chama crise de baixa estima!

Existem muitas pessoas ao seu redor ou quem sabe, você mesmo, que têm vergonha de quem são: não se acham bonitos, muito menos inteligentes, não valorizam suas qualidades, famílias, as conquistas que tiveram...
Veem-se sempre em falta, com defeito!

Com receio de não serem aprovados, passam a se esconder, assim como tentam fazer com a carteira de identidade.

Escondem-se atrás de mentiras, se esforçam para ser o que não são; alguns até acabam indo para a violência, em busca da aprovação de alguns...
Ou então sofrem; calados ou chorando, sozinhos ou até mesmo dividindo este sentimento com pessoas próximas!

É difícil se sentir sem valor e não possuindo nada bom!

O que fazer numa situação assim?

As pessoas têm várias opiniões a nosso respeito e ouvi-las geralmente não resolve nada!
O mais importante é ouvir o que o Criador fala sobre o nosso valor:

"Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito." (1 Pedro 1.18-19)

Deus pagou um preço caro por sua vida, através do sacrifício de Jesus Cristo! Ou seja, você não é um ser insignificante, sem valor!
Mais do que isso: Ele te convida para a família dEle. Ele está disposto a assumir sua paternidade espiritual, deixar você fazer uma segunda via da sua identidade e colocar uma foto nova e bonita para que desse modo, você não tenha mais nenhuma vergonha de ser quem você é!

Você é único aos olhos de Deus e Ele vê valor indizível na sua vida!

Reflita aí:
- Tenho consciência do valor que Deus vê em mim?
- Já decidi fazer parte da família de Deus e recebi minha nova identidade?

Quer saber mais sobre como fazer parte da família de Deus? Clique aqui.

Desobediência a Deus: Jogue para fora do barco!

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A história de Jonas é muito conhecida, tanto por seu caráter milagroso como pelo paralelismo com as nossas vidas: assim como o profeta, teimamos em fugir da vontade de Deus e O questionamos descaradamente.

Vamos navegar juntos por este livro para entender verdades eternas que se aplicam às nossas vidas?

#1 - A sua desobediência traz consequências a todos que estão no barco!

"E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor. Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se." (Jonas 1.1-4)

Quando Jonas desobedece à ordem de Deus e toma um barco para Társis ao invés de pregar em Nínive, inicia-se um conjunto de eventos que traz consequências a pessoas que não estavam envolvidas diretamente com esta má decisão: os marinheiros trabalharam mais, perderam bens materiais e passaram por grande terror, por conta da desobediência de Jonas.

A desobediência à Deus afeta muito além da esfera individual, pessoas ao seu redor serão afetadas pelas consequências das atitudes que você toma.

Você não é uma ilha! Portanto, não há como acreditar que suas más decisões apenas afetarão a você mesmo. Pessoas que te amam e até mesmo terceiros que estão ao seu redor podem sofrer efeitos colaterais dos seus maus comportamentos.
 
#2 - Não se iluda nem tente esconder: a desobediência será revelada!

"Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. E o mestre do navio chegou- se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós para que não pereçamos. E diziam cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Então lhe disseram: Declara-nos tu agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu? E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca. Então estes homens se encheram de grande temor, e disseram-lhe: Por que fizeste tu isto? Pois sabiam os homens que fugia da presença do Senhor, porque ele lho tinha declarado." (Jonas 1.5-10)

Após entrar no barco, Jonas desceu ao porão do navio e dormiu um sono pesado. Enquanto as consequências de seus atos complicavam a viagem, Jonas estava descansando. Mas essa situação não permanece assim para sempre: não há como ficar alheio a uma tempestade! E é bom deixar claro que esconder-se no porão não resolve o problema!

Jonas foi acordado no porão e avisado da destruição que vinha sobre o barco.
Mesmo assim, resistiu em confessar sua desobediência: isso só aconteceu quando os marinheiros jogaram sortes, que indicavam o profeta como motivador daquele cenário de destruição.

Mesmo que você consiga ser mais falso e convincente que Jonas ao esconder suas desobediências, lembre-se do que Jesus disse: "Pois não existe nada escondido que não venha a ser revelado, ou oculto que não venha a ser conhecido" (Lucas 12.2)

A demora em confessar o problema só atrasa a solução!
Através do Espírito Santo, Deus quer gerar arrependimento e a confissão de pecados, para que  estabeleça-se o perdão e o processo de restauração seja iniciado.

#3 - Há possibilidade de conserto: jogue para fora do barco a desobediência.

"E disseram-lhe: Que te faremos nós, para que o mar se nos acalme? Porque o mar ia se tornando cada vez mais tempestuoso. E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade."
(Jonas 1.11-12)

Quando Jonas reconhece a sua desobediência, ele ordena aos marinheiros que o joguem para fora do barco e afirma que em seguida, a tempestade cessaria.

Jonas é um símbolo do comportamento rebelde e desobediente a Deus.
Jogá-lo para fora do barco não tem a ver com expulsar da comunidade determinada pessoa que errou, mas sim uma rendição e alinhamento súbito de rota, que naquelas condições, só poderia ocorrer daquela maneira.

Jogá-lo para fora do barco era restaurar a relação de obediência entre Jonas e o Senhor e realinhá-lo ao caminho dos propósitos de Deus.

Qual é a situação que precisa ser jogada para fora do barco da sua vida e das suas relações?
Qual é a área que precisa passar por uma rendição e alinhamento súbito de rota com os padrões de Deus?

Jogue para fora do barco tudo aquilo que não tem ligação com os propósitos de Deus para você! Neste lugar de rendição, clame a Deus! Ele te fortalecerá com o Seu Espírito para conduzir os seus passos pelo caminho que O agrada!

Essa é a hora de voltar-se aos caminhos de Cristo! Não perca essa oportunidade! Saiba mais aqui,

Fé, esperança e amor na prática!

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Em I Coríntios 12, Paulo faz uma exortação à igreja de Corinto, orientando-os a buscarem os melhores dons para edificação da igreja. Na continuidade da carta (I Coríntios 13), Paulo alerta que não adianta existir manifestação de dons sem amor. Fala também que todas as manifestações de dons irão passar e ao estarmos com Cristo, restará a fé, a esperança e o amor (vide I Coríntios 13.13)

Apesar de sua importância, a fé, esperança e amor são realidades um tanto difíceis de mensurar.
Mas sabia que Paulo deixou uma boa descrição de como verificar se temos demonstrado essas características em nossa vida?

"Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo."  (1 Tessalonicenses 1.3)

Ao escrever para a igreja de Tessalônica, Paulo indica o que é demonstrado quando vivemos conforme essas características:

  1. O trabalho que resulta da fé;
  2. O esforço motivado pelo amor;
  3. A perseverança proveniente da esperança em Cristo.

1. Paulo deixa claro que a fé é algo prático: gera ação, trabalho. Não é algo místico, um certo sentimento ou pensamento positivo. Quando verdadeiramente temos fé, somos impelidos à ação: a ação para divulgação do reino de Deus e pela causa de Cristo. Nos envolvemos em sua obra nesta terra, com o suor do nosso rosto, oração e nossos recursos;

2. Esse trabalho que resulta da fé não tem fim em si mesmo: é motivado pelo amor e faz com que este esforço tenha um destinatário: o nosso próximo. Essa disposição de exercer compaixão e partilhar daquilo que Deus tem nos dado faz com que tudo que temos (nossos talentos, dons, recursos, força...) estejam a serviço dos irmãos para edificação das vidas e apoio para aqueles que estão em situação de dificuldade.

3. A esperança em Cristo nos leva a perseverar em Seus caminhos. Aqueles que creem em Jesus, em seu sacrifício, ressurreição e iminente volta para nos buscar, aplicam-se em viver de maneira que honre Àquele que se deu por nós: buscam santidade, maior intimidade no relacionamento com o Pai e alinhamento aos Seus propósitos.

Você tem demonstrado essas características? 
A fé, esperança e amor não são qualidades intangíveis. Pelo contrário, precisam ser visíveis na prática de vida de todos os filhos de Deus, a fim de testemunhar da nova natureza daqueles que creem em Cristo!

O que preciso fazer para ser salvo?

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A salvação é o tema central da vida cristã.
Mesmo assim, costuma ser um assunto que gera muitas dúvidas na mente daqueles que amam Jesus.

Espero que as respostas abaixo colaborem para esclarecer biblicamente muitas perguntas:

O que preciso fazer para ser salvo?

A salvação envolve a fé e a confissão de que Jesus morreu na cruz, pagando o preço de nossos pecados e ressuscitou para estar novamente com Deus, nos dando esperança de que também venceremos a morte pelo Seu poder, para estar sempre com Ele.

"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação." (Romanos 10.9-10)

A salvação não tem relação com ser bonzinho: Deus não mede os nossos méritos, mas é através da fé no mérito de Jesus Cristo, o Filho de Deus que tornou-se homem e viveu uma vida sem pecado, que recebemos a salvação!

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie." (Efésios 2.8-9)

Na verdade, as boas-obras são consequência da salvação e não algo que tenhamos de fazer para merecê-la.

"Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." (Efésios 2.10)

Pequei! E agora? Perdi a salvação?

Lembre-se sempre: a salvação não está baseada em nossos méritos, mas sim nos de Cristo Jesus! Portanto, o fato de ter cometido um pecado não tira a salvação.

O Espírito Santo operará em seu coração, te alertando do pecado. Diante disso, o que espera-se é que haja arrependimento e confissão do erro a Deus para que Ele conceda o perdão.

A promessa que temos do Senhor é essa:
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (1 João 1.9)

Arrependimento é diferente de remorso! Arrependimento é uma tristeza segundo Deus, conforme o apóstolo Paulo relata em 2 Coríntios 7.10 e gera transformação; já remorso é uma tristeza do mundo que não opera nada de bom!

Deus nos desafia a confessar o pecado e deixá-lo. A Palavra ensina que, desse modo, encontraremos misericórdia da parte do Senhor.

"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia." (Provérbios 28.13)

Durante a jornada da vida, é necessário analisar constantemente o que está em nosso coração, para seguir o caminho de perseverança e comunhão que o Senhor abre a nós.
Por isso, tenha sempre em mente estes sinais de alerta:

1. O coração perdeu a disposição de obedecer a Deus
Você conhece a Palavra, mas não está mais disposto a obedecê-la. Tem andado continuamente na prática do pecado, apesar de manter a frequência nos cultos da igreja.

A Palavra nos alerta:
"Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade." (1 João 1.6)

Se você está assim, clame por avivamento para a sua vida, pedindo a Deus que renove o desejo de andar pelos caminhos que O agradam.

2.Não há arrependimento diante dos pecados cometidos

Ao longo do tempo, na correria da vida e no envolvimento com as demais preocupações, o seu coração foi se endurecendo e agora, não há mais arrependimento diante dos erros cometidos. Com isso, você tem se afastado do Senhor e a obra de transformação do Espírito na sua vida está paralisada.

Jesus nos alertou sobre esse perigo na parábola do Semeador:
"Outras ainda, como a semente lançada entre espinhos, ouvem a palavra;
mas quando chegam as preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas, sufocam a palavra, tornando-a infrutífera." (Marcos 4.18-19)

Se esta é a sua situação, clame ao Senhor e peça que Ele transforme o Seu coração, assim como Davi clamou a Deus no Salmo 51:

"Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado... Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário."  (Salmo 51.1-2;9-12)

Que o Espírito Santo, através de Jesus Cristo, te leve a conhecer cada dia mais a bondade e a misericórdia de Deus para conosco!

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Comentários sobre Mateus 4

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O texto de Mateus 4 relata a experiência de Jesus no deserto, o seu tempo de consagração e a tentação. Vamos refletir um pouco sobre esse capítulo da Palavra de Deus?

Mateus 4.1: "Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo."

Há permissão de Deus para que sejamos tentados. Apesar da tentação não ser proveniente dele, isso serve para provar aquilo que há em nosso coração.

Mateus 4.2: "Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome."

Jesus jejuou. O jejum é atualmente uma disciplina negligenciada em nossas vidas. É necessário resgatá-la, pois no jejum demonstramos fome e sede por mais de Deus.

Mateus 4.3 - 4: "O tentador aproximou-se dele e disse: "Se você é o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães". Jesus respondeu: "Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’"."

A primeira tentação passa pela confrontação da divindade: "Se tu és Filho de Deus" e desafia Jesus a saciar as necessidades prementes da carne. Ele responde colocando em destaque a saciedade que provém do mundo espiritual acima dos benefícios do mundo material.

Mateus 4.6 - 7: "Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui para baixo. Pois está escrito: ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra’". Jesus lhe respondeu: "Também está escrito: ‘Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus’".

A segunda tentação relatada no texto envolve o desejo fantasioso de distorcer a Palavra para o próprio bem, abusando do poder divino e colocando-o a serviço de seus próprios caprichos. Jesus responde indicando que o poder de Deus não deve ser utilizado para demonstrações tolas.

Mateus 4.8 - 10: "Depois, o diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E lhe disse: 'Tudo isto lhe darei, se você se prostrar e me adorar". Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’"."

A terceira tentação está associada ao poder deste século. Jesus tinha conhecimento de sua missão. Diante disso, a proposta: reinar terrenamente e salvar a si mesmo ou reinar espiritualmente, por um preço de dor e sangue, para salvar a outros? Agir egoisticamente ou ser doador? Jesus garante em primeiro lugar a adoração a Deus e a submissão da vontade ao propósito dEle.

Mateus 4.11: "Então o diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram."

Há um confronto espiritual e esse traz à tona os seus representantes. Ao vencer o diabo, anjos vieram para servir o mestre e fortalecê-lo. Certamente, ao vencer as tentações, Deus provê a nós também o privilégio de ser servido das delicias espirituais do Seu Reino.


Quem vai rolar a pedra do sepulcro?

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"Quando terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram especiarias aromáticas para ungir o corpo de Jesus. No primeiro dia da semana, bem cedo, ao nascer do sol, elas se dirigiram ao sepulcro, perguntando umas às outras: "Quem removerá para nós a pedra da entrada do sepulcro? " " (Marcos 16.1-3)

A morte de Jesus havia acontecido na sexta e certamente, foi um choque para todos os seguidores do Cristo. Após guardar o descanso do sábado, algumas mulheres começam a movimentar-se para honrar o corpo do Senhor: compram especiarias, programam-se para levantar bem cedo no domingo e ir até o sepulcro.

Contudo, apesar de todos os preparativos, essas mulheres lutavam em suas mentes com uma impossibilidade: "Quem removerá para nós a pedra da entrada do sepulcro?".

Apesar de ser uma questão vital para o sucesso da empreitada, essa limitação não as impediu de preparar tudo o que era necessário, acordar cedo e se deslocar até o "cenário da impossibilidade", a porta do sepulcro.

Por que será que, ao enxergarmos as aparentes impossibilidades da vida,  já decidimos parar antes mesmo de confrontar o cenário difícil? 
Por que abrimos mão dos nossos sonhos, apenas por vislumbrar oposições e obstáculos?

Essas mulheres foram mais persistentes do que nós costumamos ser diante das dificuldades. E por isso, vivenciaram algo que não costuma acontecer conosco: a "porta do sepulcro" era o cenário da impossibilidade, mas também era o endereço do milagre!

Ao chegar diante daquele sepulcro, as mulheres se depararam com algo miraculoso. O sepulcro estava aberto, o Cristo havia ressuscitado!

"Mas, quando foram verificar, viram que a pedra, que era muito grande, havia sido removida.
Entrando no sepulcro, viram um jovem vestido de roupas brancas assentado à direita, e ficaram amedrontadas. "Não tenham medo", disse ele. "Vocês estão procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Não está aqui. Vejam o lugar onde o haviam posto." (Marcos 16.4-6)

Quando fazemos aquilo que cabe a nós e aplicamos toda a nossa capacidade para resolver os desafios que se colocam à nossa frente, seremos surpreendidos: ao invés de encontrarmos o sepulcro fechado, podemos nos deparar com uma porta aberta, obra milagrosa do Senhor, ressurreição da esperança e da vida!

Portanto, diante dos desafios que a vida impõe, não desista com antecedência. Pelo contrário, faça como aquelas mulheres: cumpra tudo aquilo que lhe cabe, confronte a impossibilidade e seja surpreendido pela intervenção e bondade do nosso Deus!

Princípios contra a Ganância: Deixe que escolham Primeiro

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Abraão foi um dos homens mais ricos retratados na Bíblia. Ele foi chamado por Deus para iniciar um novo povo, a partir da promessa miraculosa de ter um filho na velhice e de fato, isso ocorreu.

Porém, apesar de sua riqueza, é perceptível que Abraão não era um homem ganancioso. Em diversos momentos da sua vida, suas atitudes dão testemunho de que ele não era movido pela possibilidade de obter tudo para si.

Essas atitudes podem nos direcionar a princípios norteadores, de modo que seja qual for a sua condição material, o seu coração permaneça protegido desse torpe sentimento ganancioso:

Princípios contra a Ganância 

1) Deixe que escolham primeiro!

Os pastores de Abraão e seu sobrinho Ló entraram em desavença. A região em que viviam juntos ficara pequena para suportar o tamanho dos rebanhos. Era necessário tomar uma decisão.
Abraão procura o seu sobrinho Ló e faz a seguinte proposta:

"Não haja desavença entre mim e você, ou entre os seus pastores e os meus; afinal somos irmãos! Aí está a terra inteira diante de você. Vamos nos separar! Se você for para a esquerda, irei para a direita; se for para a direita, irei para a esquerda." (Gênesis 13.9)

Abraão tinha algumas prerrogativas para ter a prioridade na escolha: era o mais velho, foi a partir de sua riqueza que seu sobrinho pôde começar a ter a sua...

É óbvio também que ter a prioridade da escolha pressupõe optar pelo melhor lugar, a área mais lucrativa ou bem localizada. Contudo, Abraão abre mão desse direito e permite que seu sobrinho Ló escolha primeiro.

Sem entrar no mérito da escolha de Ló, a atitude de Abraão é um grande antídoto à ganância: Deixe que escolham primeiro!

Quando tomamos a decisão humilde de abrir mão do nosso poder de escolha em favor de outro, submetemos a um controle o ganancioso impulso humano de sempre garantir o melhor para o nosso lado, de querer ajuntar tudo que existe para debaixo do nosso controle, de levar vantagem em todas as situações.

E acima de tudo, essa posição reforça a nossa imagem de filhos de Deus e dependentes dEle. Quando abrimos mão de algo, nos assemelhamos a Cristo que se esvaziou da sua majestade por amor a nós e reconhecemos que o Senhor é capaz de nos prover aquilo que precisamos, mesmo em meio às condições menos favoráveis.

Para evitar a ganância, deixe que escolham primeiro. Abra mão das suas prerrogativas e deixe-se descansar debaixo dos cuidados de Deus.

Como fazemos nossas orações?

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"Clamo a ti, Senhor; vem depressa! Escuta a minha voz quando clamo a ti.
Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios. Não permitas que o meu coração se volte para o mal, nem que eu me envolva em práticas perversas com os malfeitores. Que eu nunca participe dos seus banquetes!
Fira-me o justo com amor leal e me repreenda, mas não perfume a minha cabeça o óleo do ímpio, pois a minha oração é contra as práticas dos malfeitores.
Quando eles caírem nas mãos da Rocha, o juiz deles, ouvirão as minhas palavras com apreço.
Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó Soberano Senhor; em ti me refugio; não me entregues à morte.
Guarda-me das armadilhas que prepararam contra mim, das ciladas dos que praticam o mal."
(Salmo 141.1, 4-6, 8-9)

O salmo 141 traz uma oração sincera e profunda, um clamor a Deus do fundo do coração do salmista por mudança de atitude, santidade, justiça e proteção.

Ler esse salmo é uma oportunidade para refletir sobre a maneira como fazemos nossas preces:

* Quanto tenho orado pela transformação das minhas ações, pela mudança do meu caráter?

* A minha oração reconhece a maldade que há em mim e a necessidade de ser fortalecido pelo Senhor?

* Tenho reconhecido o Senhor como um oleiro ou quero apenas que Ele seja um despenseiro ou até pior, um mordomo?

* Minhas orações são como a do publicano, reconhecem a minha falta, a minha fraqueza, a minha inadequação ou são mais parecidas com a do fariseu, cheias de auto-congratulação? (vide Lucas 18.10-13)

* Oro por salvação, libertação, para que Deus me considere como um canal para os Seus planos ou apenas intercedo para que Ele compre a ideia dos meus projetos?

* Oro porque amo a Sua companhia ou porque é um ato protocolar, mais uma daquelas atitudes esvaziadas de sentido que faço todos os dias?

Que Deus nos dê uma mente capaz de entender como devemos orar e a sensibilidade para ser guiados pelo Espírito em cada petição.

Amando mais a Si Mesmo do que a Deus

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"Chegaram novamente a Jerusalém e, quando Jesus estava passando pelo templo, aproximaram-se dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos e perguntaram.
"Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu autoridade para fazê-las? "
Respondeu Jesus: "Eu lhes farei uma pergunta. Respondam-me, e eu lhes direi com que autoridade estou fazendo estas coisas. O batismo de João era do céu ou dos homens? Digam-me! "
Eles discutiam entre si, dizendo: "Se dissermos: ‘do céu’, ele perguntará: ‘Então por que vocês não creram nele? ’ Mas se dissermos: ‘dos homens’... " Eles temiam o povo, pois todos realmente consideravam João um profeta.
Eles responderam a Jesus: "Não sabemos". Disse então Jesus: "Tampouco lhes direi com que autoridade estou fazendo estas coisas". "
(Marcos 11.27-33)

Os fariseus tinham medo de serem pegos em contradição e de serem açodados pelo povo. Contudo, não tinham temor de Deus!

Esses homens perguntaram a Jesus qual era a fonte de autoridade que Ele possuía para agir.
Jesus rebate perguntando a eles de onde vinha a autoridade de João Batista para batizar.

Os fariseus, pegos de surpresa, fazem um tremendo esforço mental para avaliar qual resposta dar, mas em nenhum momento levam em consideração se aquela resposta estava alinhada com a verdade de Deus sobre João!

Aqueles homens amavam mais a si mesmos do que a Deus para renderem-se e confessar que  estavam errados.

Parece até mesmo que eles nem duvidam de João ter sido um homem enviado por Deus, mas o esforço é para que a resposta não evidencie a dureza de coração.

Até que ponto temos agido do mesmo modo?

Quando a Palavra de Deus nos confronta, será que temos nos esforçado para responder a ela de uma maneira que não nos comprometa, ao invés de deixá-la penetrar como "espada de dois gumes" (Hebreus 4.12) em nosso ser e revelar a realidade da nossa intimidade?

A ferida precisa ser exposta para ser curada!
Precisamos nos expor sem reservas à Palavra de Deus para sermos tratados.

Não se iguale aos fariseus, ao racionalizar e buscar respostas que te mantenham no mesmo lugar, acomodado no erro.
Em humildade, submeta-se à voz de Deus e seja transformado pelo poder da Sua Palavra!


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