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Fé, esperança e amor na prática!

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Em I Coríntios 12, Paulo faz uma exortação à igreja de Corinto, orientando-os a buscarem os melhores dons para edificação da igreja. Na continuidade da carta (I Coríntios 13), Paulo alerta que não adianta existir manifestação de dons sem amor. Fala também que todas as manifestações de dons irão passar e ao estarmos com Cristo, restará a fé, a esperança e o amor (vide I Coríntios 13.13)

Apesar de sua importância, a fé, esperança e amor são realidades um tanto difíceis de mensurar.
Mas sabia que Paulo deixou uma boa descrição de como verificar se temos demonstrado essas características em nossa vida?

"Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo."  (1 Tessalonicenses 1.3)

Ao escrever para a igreja de Tessalônica, Paulo indica o que é demonstrado quando vivemos conforme essas características:

  1. O trabalho que resulta da fé;
  2. O esforço motivado pelo amor;
  3. A perseverança proveniente da esperança em Cristo.

1. Paulo deixa claro que a fé é algo prático: gera ação, trabalho. Não é algo místico, um certo sentimento ou pensamento positivo. Quando verdadeiramente temos fé, somos impelidos à ação: a ação para divulgação do reino de Deus e pela causa de Cristo. Nos envolvemos em sua obra nesta terra, com o suor do nosso rosto, oração e nossos recursos;

2. Esse trabalho que resulta da fé não tem fim em si mesmo: é motivado pelo amor e faz com que este esforço tenha um destinatário: o nosso próximo. Essa disposição de exercer compaixão e partilhar daquilo que Deus tem nos dado faz com que tudo que temos (nossos talentos, dons, recursos, força...) estejam a serviço dos irmãos para edificação das vidas e apoio para aqueles que estão em situação de dificuldade.

3. A esperança em Cristo nos leva a perseverar em Seus caminhos. Aqueles que creem em Jesus, em seu sacrifício, ressurreição e iminente volta para nos buscar, aplicam-se em viver de maneira que honre Àquele que se deu por nós: buscam santidade, maior intimidade no relacionamento com o Pai e alinhamento aos Seus propósitos.

Você tem demonstrado essas características? 
A fé, esperança e amor não são qualidades intangíveis. Pelo contrário, precisam ser visíveis na prática de vida de todos os filhos de Deus, a fim de testemunhar da nova natureza daqueles que creem em Cristo!

3 Motivos para Orar mais!

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Ouça a ministração deste texto, clique aqui!

"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração"
(Romanos 12.12)

A partir do versículo 9 deste capítulo, o apóstolo Paulo dá diversas orientações práticas.
Dentre essas, ele incentiva: perseverai na oração!

Perseverar na disciplina da oração é uma dificuldade enfrentada ao longo dos tempos por muitos cristãos, mas de maneira bastante intensa pela nossa geração! Temos dificuldade de orar!

Tantas coisas disputam nossa atenção; muitas prioridades, tão pouco tempo, além do receio de se “comportar mal” e não dizer as “palavras corretas”...
Essas e muitas outras situações se acumulam para nos afastar dessa prática.

Sabemos bem da importância da oração e não é o objetivo do texto ressaltar isso; quero te lembrar 3 motivos que devem nos levar a orar mais do que temos orado.

1. Preciso perseverar em oração, porque é desse modo que irei receber as respostas de Deus!

Em Lucas 18.1-8, Jesus compartilha conosco a parábola da viúva persistente, justamente para nos lembrar da importância de orar sempre e nunca desfalecer.

Havia em certa cidade um juiz que não respeitava nem a Deus e nem aos homens. Uma viúva chegou diante deste cumpridor da lei clamando por justiça contra um adversário. A princípio, o juiz não deu ouvidos às solicitações da mulher. Porém, ela não se deu por vencida: continuamente, clamava por justiça e aquele homem, vencido pelo cansaço, acabou julgando o caso daquela viúva.

Por tanto insistir, a viúva obteve solução por parte daquele mau juiz!

Semelhante a isso, acontece conosco! A diferença é que nós oramos a um bom Deus e Jesus diz que depressa Ele virá e fará justiça! (Lucas 18.8)

Em Daniel 9, o profeta Daniel clama a Deus pedindo perdão pelas atitudes de seu povo e a Bíblia diz nos versículos 21-23 que Daniel ainda falava em oração quando o anjo Gabriel chegou para trazer-lhe respostas.

Por meio dessas duas passagens, podemos entender que há um tipo de oração que Deus responde!
Em Daniel 9.2-3, vemos que ele clamou com base no entendimento que obteve das Escrituras:

"No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, compreendi pelas Escrituras, conforme a palavra do Senhor dada ao profeta Jeremias, que a desolação de Jerusalém iria durar setenta anos.
Por isso me voltei para o Senhor Deus com orações e súplicas, em jejum, em pano de saco e coberto de cinza."

Em Lucas 18.3, a viúva clamava por justiça:

"Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário."

Ou seja, receberemos respostas de Deus perseverando em oração, quando clamamos por motivos justos, de acordo com a Palavra de Deus!

Em Tiago 4.3, o irmão do Senhor diz o seguinte: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.”

Mas é certo que ao perseverarmos em oração, de acordo com a direção das promessas de Deus, receberemos resposta para o motivo de nosso clamor!

2. Preciso perseverar em oração, porque desse modo posso abençoar outras pessoas!

Tiago 5.16 diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos! E nesse mesmo versículo, somos desafiados a orar uns pelos outros.

Por vezes, tão focados em nós mesmos, só oramos sobre nossos projetos, necessidades e interesses.

Deus nos desafia a interceder por aqueles que estão ao nosso redor; a nos compadecermos de suas dores, a comprarmos os seus sonhos e orarmos por isso também!

Através da sua vida e simples oração, Deus pode intervir para abençoar a vida daqueles que estão ao seu redor!

3. Preciso perseverar em oração, porque orar é estar na companhia de Deus.

Clemente de Alexandria, um dos pais da Igreja, que viveu entre o século II e III, disse essa frase: “Orar é estar na companhia de Deus”.

E se há um motivo pelo qual devemos perseverar em oração, é porque assim dialogamos com o Senhor e crescemos em nossa intimidade com Ele.

Muitos argumentam: “Deus sabe de tudo! Não preciso orar”.
E é fato! Ele realmente sabe! Mas somos nós que precisamos da oração.

Na oração, revelamos a dependência dEle; a fome pela Sua presença; alinhamos o coração à Sua vontade; confessamos os nossos erros e clamamos por perdão.

É por isso que o apóstolo Paulo exorta em I Tessalonicenses 5.17: “Orai sem cessar”

Não podemos ficar longe da companhia de nosso Pai!

Que esses simples motivos nos despertem e encorajem a assumir o compromisso de dedicar mais tempo à oração! Façamos desse momento um tempo nobre de comunhão com o nosso Deus, crendo que Ele nos ouve e responde!

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